"Não vendemos só bilhete aéreo", diz Kina (Alatur JTB)

Qual será o futuro das TMCs? Para o diretor executivo da Alatur JTB, Eduardo Kina, os próximos anos serão pautados por tendências na tecnologia, consolidação e hábito de consumo do viajante.

Antes de entrar no assunto, o profissional revelou que a Alatur JTB irá crescer 10% neste ano graças às novas contas conquistadas. Ao comparar com a base de clientes do ano passado, haveria uma queda de 12%. Em razão disso, após a aquisição da BSP e Jaraguá, a empresa destaca que a consolidação ao longo do ano será interna e não de mercado.

Presente no PANROTAS Next Goiânia, o executivo, em uma breve análise SWOT – forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, em tradução literal – destaca que a presença de agências de viagens on-line (OTAs) é um fator ameaçador para este segmento do mercado.

“A gente se depara com OTAs oferecendo serviços corporativos, saindo do B2C e vindo para o B2B também. Eventualmente isso pode ser resolvido com a oferta de produtos de uma maneira diferente”, disse, afirmando que a inclusão de serviços compartilhados é outra forma de posicionamento estratégico.

Perguntado sobre a concorrência dessas agências on-line, Kina foi incisivo. Segundo ele, essas empresas trabalham em cima de preço. “Nós mudamos a entrega de serviço, não entregamos mais um bilhete aéreo”, garantiu, completando que a consultoria por trás de uma viagem de negócios é o diferencial.

O PANROTAS Next Goiânia é realizado pela PANROTAS Editora e a Imaginadora, e conta com o patrocínio da Iberostar Hotels & Resorts e do Turismo da Noruega, além do apoio do Grupo Confiança, da Abav-GO, da Visual Turismo e do Vivence Suítes Hotel.