Movida

Brunna Castro   |   30/08/2016 17:11

Viagens corporativas não têm estratégia móvel, diz pesquisa

A indústria de viagens corporativas tem sido lenta para adotar tecnologias móveis e, quando as empresas as utilizam, ainda não estabeleceram estratégias coesas. É o que concluiu uma pesquisa com 231 gestores de viagens norte-americanos e entrevistas com 16 gerente

A indústria de viagens corporativas tem sido lenta para adotar tecnologias móveis e, quando as empresas as utilizam, ainda não estabeleceram estratégias coesas. É o que concluiu uma pesquisa com 231 gestores de viagens norte-americanos e entrevistas com 16 gerentes de viagens dos Estados Unidos e na Europa. A análise, feita pela Global Business Travel Association (GBTA) e pela Carlson Wagonlit Travel, foi feita entre abril e maio.

Na pesquisa, 69% dos entrevistados não têm uma estratégia de viagens móvel apropriada no ano passado. Além disso, 54% tinham, pelo menos, aprovado um aplicativo móvel.

A análise também aponta que 49% não sabem quando irão adotar uma estratégia móvel. Apesar disso, está nos planos de 21% dos entrevistados realizar esse tipo de trabalho dentro do próximo ano, enquanto 24% vão fazê-lo no prazo de dois anos.

"A tecnologia móvel é uma mudança, todo mundo já viu isso chegando por quase uma década. Mesmo que os efeitos sobre a indústria de viagens corporativas fossem iminentes, a indústria não acompanhou com a rápida adoção desta tecnologia", afirma o relatório. "Isso criou um ambiente em que os viajantes [acreditam] que podem lidar com tudo isso por conta própria."

As razões mais comuns para querer adotar uma estratégia móvel de viagens são aumentar o engajamento do viajante (78%) e elevar o compliance (55%). Os entrevistados também citaram a comunicação com os viajantes, coleta de feedback, oferecer apoio e fornecer informações sobre o destino pré-viagem.

A implementação de uma estratégia móvel, contudo, é difícil. De acordo com o estudo, segurança de TI está no topo da lista de desafios para 41% dos gestores de viagens. Na sequência aparecem os dispositivos pessoais usados para o trabalho (32%) e o elevado número de tomadores de decisão que seriam necessários para aprovar uma estratégia (21%).


*Fonte: Business Traveller

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