Karina Cedeño   |   20/07/2017 09:00

Por que é obrigação de um gestor ser expert em tecnologia?

Especialistas apontam que o conhecimento de novas ferramentas garante mais do que redução de custos  


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Na gestão de viagens, a tecnologia é sua aliada ou um desafio?
Na gestão de viagens, a tecnologia é sua aliada ou um desafio?
Diante de tantas novas tecnologias implementadas no setor de viagens corporativas, é mais do que obrigação do gestor tornar-se um profundo conhecedor delas, e isso não apenas para melhorar os programas de viagens, mas também e principalmente a própria carreira.

O tema foi debatido durante os mais recentes fóruns da Buying Business Travel, que trouxeram como tema a Revolução Digital. “As companhias aéreas e outros fornecedores já têm uma gama de informações sobre cada viajante e são capazes de comercializar diretamente com eles, o que é perigoso para o comprador”, ressaltou a CEO do Fórum BBT para Intercâmbio de Dados, Susan Hopley.

“Além disso, levar seis semanas para fechar um contrato não faz o menor sentido. A revolução digital deve tornar esses processos mais instantâneos e efetivos, afinal, é preciso acompanhar as mudanças do mercado”, conta a especialista.

Durante o evento, um dos compradores de viagens que estavam presentes contou que abraçou todo tipo de novas tecnologias e as implantou em seu programa de viagem. "Uma delas é um aplicativo que permite aos viajantes tirarem fotos de seus recibos na estrada e enviá-los diretamente para o departamento financeiro", contou o participante.

"Tivemos um evento nos EUA e descobrimos que 65% a 70% dos viajantes estavam reservando suas viagens e acomodações na última semana, o que resultava em taxas mais elevadas, então passamos a usar o software Robotics Process Automation, que envia automaticamente alertas aos viajantes via e-mail para que eles façam suas reservas com antecedência. Estimamos uma economia de mais de US$ 350 mil dólares por meio do uso dessa tecnologia”, relatou o gestor.

Outro comprador contou que sua empresa conseguiu economizar cerca de 104 mil libras em um ano por meio do uso de caronas compartilhadas, e que foi notado um aumento na produtividade dos funcionários após uma redução de 30% no numero de viagens realizadas.

Em meio ao evento, outro participante questionou: “Se nos tornarmos digitais em tudo, quem garante que teremos segurança em todos os processos?”. Está aí outra questão na qual os gestores devem se aprofundar, afinal, é também papel do comprador garantir que a acomodação escolhida seja examinada de forma detalhada e buscar um transporte terrestre que seja ao mesmo tempo efetivo e seguro em cidades perigosas, além de manter uma lista de fornecedores e companhias aéreas preferidas e de confiança.


*Fonte: Buying Business Traveler

conteúdo original: http://bit.ly/2tfOfsM

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