Pós-graduação da Academia de Viagens e USP é suspensa
Pos-graduacao da Academia de Viagens e USP e suspensa O curso de pos-graduacao Gestao Mercadologica em Viagens Corporativas, lancado pela US
O curso de pós-graduação Gestão Mercadológica em Viagens Corporativas, lançado pela USP (Universidade de São Paulo), em parceria com a Academia de Viagens, em novembro de 2007, não foi viabilizado até o momento. Segundo alunos do curso, apesar do número suficiente de inscritos, antes mesmo de iniciar o curso, a USP informou que o programa havia sido transferido para a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
A informação da transferência foi confirmada ao Site PANROTAS pelo coordenador dos cursos de Turismo na Fipe, Roberto Stern. “A pedido do professor Mário Beni, que nos informou seu desligamento da USP, aceitamos receber o curso e garantir o valor cobrado pela USP, desde que fosse garantido que o número total de alunos matriculados continuasse no programa. No entanto, menos da metade veio para Fipe, o que inviabilizou a seqüência do curso”, explicou Stern. O curso acabou cancelado, mas vários alunos tinham feito a inscrição.
A diretora da Academia de Viagens, Patrícia Thomas, afirmou que a academia era responsável apenas pelo conteúdo do curso e que também foi surpreendida com a notícia do cancelamento. “A Academia de Viagens foi tão vitima quanto os alunos”, declarou Patrícia.
A reclamação dos alunos não está apenas baseada no cancelamento e na impossibilidade de participar da pós-graduação, mas no valor que já havia sido pago à USP no ato na matrícula. Os professores Mario Beni e Hildemar Brasil, que foram anunciados como responsáveis pelo programa em seu lançamento, não estão mais na instituição. Segundo informações da Academia de Viagens, Beni foi aposentado e Brasil está em licença.
O professor Victor Aquino Gomes Correa, atual diretor em gestão do Departamento de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicações e Artes (ECA), enviou uma carta aos alunos da universidade, onde afirmava que ao ser surpreendido com o e-mail de uma aluna reclamando a devolução do valor R$ 680 referente ao curso de Gestão Mercadológica em Viagens Corporativas, entrou em contato com a diretoria da escola e verificou que o nome do curso nem mesmo era conhecido pelos responsáveis.
“Conversei com a secretária do departamento, Rosa Sampaio, e com a coordenadora do curso de graduação em turismo, Débora Cordeiro Braga. Solicitei informações de ambas a respeito. Naquele momento, nenhuma pessoa sabia dizer que curso era aquele da denominação citada, uma vez que não tramitara pelo Conselho Departamental qualquer pedido de autorização para o respectivo funcionamento”, diz Correa, em sua carta, citando ainda notícias do lançamento do curso vistas em um veículo de turismo (não identificado na carta).
Quando Correa confirmou que o curso havia sido lançado em evento, em São Paulo, foi solicitada uma posição da presidência da instituição. Na carta do professor Correa consta a posição da Universidade: “Da parte da direção da escola, serão tomadas todas as medidas legais necessárias a fim de apurar possíveis irregularidades e apontar os responsáveis”, diz comunicado da presidência da ECA.
“As providências necessárias a abertura do processo administrativo disciplinar com base nas informações apresentadas pelo professor Victor Aquino Gomes Correa já foram tomadas. A Consultoria Jurídica da Universidade (que já foi consultada) deverá indicar um procurador para fazer parte dessa comissão (que provavelmente irá presidi-la) e, por se tratar de um processo administrativo envolvendo docente, os demais membros da comissão deverão ser docentes de titulação maior que a do docente envolvido”, afirmou Bárbara Júlia Menezello Leitão, diretora técnica da USP.
A Academia de Viagens, os alunos, a imprensa que cobriu o lançamento do curso e demais envolvidos esperam pelo veredicto. O que aconteceu afinal com o curso da Academia de Viagens com a USP?
A informação da transferência foi confirmada ao Site PANROTAS pelo coordenador dos cursos de Turismo na Fipe, Roberto Stern. “A pedido do professor Mário Beni, que nos informou seu desligamento da USP, aceitamos receber o curso e garantir o valor cobrado pela USP, desde que fosse garantido que o número total de alunos matriculados continuasse no programa. No entanto, menos da metade veio para Fipe, o que inviabilizou a seqüência do curso”, explicou Stern. O curso acabou cancelado, mas vários alunos tinham feito a inscrição.
A diretora da Academia de Viagens, Patrícia Thomas, afirmou que a academia era responsável apenas pelo conteúdo do curso e que também foi surpreendida com a notícia do cancelamento. “A Academia de Viagens foi tão vitima quanto os alunos”, declarou Patrícia.
A reclamação dos alunos não está apenas baseada no cancelamento e na impossibilidade de participar da pós-graduação, mas no valor que já havia sido pago à USP no ato na matrícula. Os professores Mario Beni e Hildemar Brasil, que foram anunciados como responsáveis pelo programa em seu lançamento, não estão mais na instituição. Segundo informações da Academia de Viagens, Beni foi aposentado e Brasil está em licença.
O professor Victor Aquino Gomes Correa, atual diretor em gestão do Departamento de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicações e Artes (ECA), enviou uma carta aos alunos da universidade, onde afirmava que ao ser surpreendido com o e-mail de uma aluna reclamando a devolução do valor R$ 680 referente ao curso de Gestão Mercadológica em Viagens Corporativas, entrou em contato com a diretoria da escola e verificou que o nome do curso nem mesmo era conhecido pelos responsáveis.
“Conversei com a secretária do departamento, Rosa Sampaio, e com a coordenadora do curso de graduação em turismo, Débora Cordeiro Braga. Solicitei informações de ambas a respeito. Naquele momento, nenhuma pessoa sabia dizer que curso era aquele da denominação citada, uma vez que não tramitara pelo Conselho Departamental qualquer pedido de autorização para o respectivo funcionamento”, diz Correa, em sua carta, citando ainda notícias do lançamento do curso vistas em um veículo de turismo (não identificado na carta).
Quando Correa confirmou que o curso havia sido lançado em evento, em São Paulo, foi solicitada uma posição da presidência da instituição. Na carta do professor Correa consta a posição da Universidade: “Da parte da direção da escola, serão tomadas todas as medidas legais necessárias a fim de apurar possíveis irregularidades e apontar os responsáveis”, diz comunicado da presidência da ECA.
“As providências necessárias a abertura do processo administrativo disciplinar com base nas informações apresentadas pelo professor Victor Aquino Gomes Correa já foram tomadas. A Consultoria Jurídica da Universidade (que já foi consultada) deverá indicar um procurador para fazer parte dessa comissão (que provavelmente irá presidi-la) e, por se tratar de um processo administrativo envolvendo docente, os demais membros da comissão deverão ser docentes de titulação maior que a do docente envolvido”, afirmou Bárbara Júlia Menezello Leitão, diretora técnica da USP.
A Academia de Viagens, os alunos, a imprensa que cobriu o lançamento do curso e demais envolvidos esperam pelo veredicto. O que aconteceu afinal com o curso da Academia de Viagens com a USP?