Henrique Santiago   |   27/06/2016 14:15

Em um ano, Airbnb ganha 12% do corporativo no Brasil

O viajante de hoje passou a utilizar Airbnb. E isso é válido para o público corporativo também. Quem afirma é a Mapie, em parceria com a Phocuswright, na recente pesquisa “O futuro da economia em tempos de ‘sharing economy’”. A sócia


Emerson Souza
Carolina Haro, da Mapie

O viajante de hoje passou a utilizar Airbnb, fato. E isso também é válido para o corporativo. Quem afirma é a Mapie, em parceria com a Phocuswright, na recente pesquisa “O futuro da economia em tempos de sharing economy”.

A sócia-diretora da Mapie, Carolina Haro, resume que startups surgem todos os dias e essa realidade não irá mudar. Prova disso é que 12,66% dos usuários de Airbnb do Brasil responderam que utilizam a plataforma em viagens de trabalho eventualmente ou frequentemente.

“A ferramenta corporativa foi lançada há pouco mais de um ano e já chegou a esse número. Ainda é prematuro, mas o Airbnb tem trabalhado e o público usa essa facilidade”, falou Carolina.

Entre os dados divulgados, o que se sobressai são os gastos. Cerca de 41% dos entrevistados optam pela melhor relação custo-benefício, enquanto 38,43% afirmam que o preço é o diferencial.

Além do fator economia, o viajante, em um âmbito geral, prefere a hospedagem compartilhada por três pontos essenciais: mais privacidade (52%), liberdade (47%) e experiência de estar em uma casa (41%).

Para o futuro, a Mapie sugere que o viajante millennial, ou da geração Y, terá interesse em hospedar em um ambiente mais compacto, ou seja, em um hotel com poucos quartos e sem uma estrutura gigantesca.

O serviço básico bem feito, como limpeza e alimentação, deverá ser executado com alto rigor pelas empresas. E o hóspede será identificado pela sua área de interesse, evidenciando seus gostos, como tendência a preferir esportes, por exemplo, cravou a empresa de consultoria.

Tópicos relacionados