Os alternativos: conheça mais alguns apps e sites de turismo colaborativo

Cresce cada vez o número de pessoas que buscam pelo chamado turismo colaborativo, uma alternativa aos pacotes turísticos tradicionais comercializados nas agências e operadoras de todo o mundo. Hospedagens compartilhadas, ferramentas que ajudam a planejar sua viagem, serviços que fogem ao uso de táxis... Tudo isso pode ser encontrado facilmente nas lojas virtuais.

O mercado mudou, o consumidor também. E o Turismo, claro, não ficou de fora de onda. A busca por viagens mais baratas, sustentáveis e que permitam a troca de experiências entre todos os envolvidos veio para ficar. A prova disso é a infinidade de plataformas que nasceram para ajudar aquele viajante mais independente e que deseja algo mais do que simplesmente aéreo, hotel e city tour.



O Fleety nasceu como uma alternativa viável de transporte. A plataforma, presente em Curitiba, São Paulo e Florianópolis conecta pessoas que precisam de um carro aqueles que têm um veículo parado na garagem. O objetivo da empresa é otimizar o uso do carro e ainda dar opção a quem precisa de um veículo em um momento pontual e não quer - ou não pode - arcar com um aluguel integral. Por isso, o aluguel é feito de maneira fracionada, ou seja, é possível alugar um carro por algumas horas, com valores que variam entre R$ 5 e R$ 50.

Agora, se você não quer se hospedar em hotéis e pretende alugar uma casa e/ou apartamento vazio, ou até mesmo apenas um cômodo, a dica é consultar o Mind My House, Trusted House Sitters, HouseSIt Match e House Carers. Todos são sites de cuidadores de casas, em que o dono da propriedade convence o “hóspede” a cuidar de sua residência enquanto ele viaja. Na maioria dos casos, eles também precisam cuidar dos pets do locatário. No Mind My House, por exemplo, a moradia acaba sendo gratuita. O Trusted House Sitters e House Cares atuam na mesma linha, sendo mais conhecidos nos Estados Unidos e na Europa.



No Spinlister , você pode colocar sua bicicleta para aluguel. Ou seja, ao invés de deixá-la parada, as pessoas podem pagar para usá-la. Nada mau, não é mesmo? Veja no vídeo abaixo como funciona.

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Já o Vayable é um tipo de plataforma que permite que pessoas ofereçam passeios e experiências não tradicionais aos turistas de suas regiões.
Por fim, há também o Nimber, que permite que uma pessoa leve uma encomenda para outra em uma viagem.

PALAVRA DE ESPECIALISTA
Para provar que essas e milhares de outras novas ideias vieram para ficar, a professora especializada em economia colaborativa da Universidade de Oxford, Rachel Botsman, ministrou uma palestra na conferência Ted sobre o tema. Detalhe: o evento ocorreu em 2012, mas os temas abordados são tão atuais quanto o lançamento das novas plataformas.
Segundo Rachel, esta nova economia é baseada, muitas vezes, em serviços oferecidos por pessoas que se tornam, imediatamente, microempreendedores dentro de um projeto maior. Entre os casos revelados por Rachel Botsman está a de um hospedeiro do Airbnb que já compartilhou sua casa com centenas de pessoas via Airbnb, e como isso foi capaz de mudar a sua vida. Assista.

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