Leonardo Ramos   |   11/09/2018 17:10

Empresa prevê voos espaciais com metade do preço de concorrentes

Com quase metade do preço das concorrentes no segmento, empresa japonesa entra no páreo para concorrer no Turismo espacial

Divulgação Ana Holdings

Após Virgin Galactic, Amazon, Space X e até da Boeing avançarem e chegarem perto de mandar turistas para o espaço, mais uma empresa acaba de entrar no páreo no segmento ainda completamente inexplorado. Trata-se da startup japonesa PD Aerospace, que está desenvolvendo um foguete comercial reutilizável e prevê estrear voos espaciais até 2023.

A nave da PD Aerospace, que é baseada em Nagoya, será capaz de transportar seis passageiros e dois pilotos, e a pretensão da startup é que seu modelo de foguete consiga realizar voos de até 110 quilômetros de altitude - ou seja, dez quilômetros acima do limite de 100 quilômetros chamado de linha de Kárman, a partir de onde a nave entra em órbita na Terra. Lá, os passageiros ficariam aproximadamente cinco minutos com a experiência de gravidade zero, com janelas para observar a superfície da Terra neste período.

A nave da PD Aerospace, que é baseada em Nagoya, será capaz de transportar seis passageiros e dois pilotos. O preço, porém, será a princípio muito menor do que o de suas concorrentes: US$ 153 mil por passageiro, menos que os US$ 250 mil da aeronave Unity, modelo da Virgin Galactic, e os US$ 200 mil a US$ 300 mil previstos pela Amazon para seu foguete Blue Origin.

Um dos motivos disso, segundo o site Japan Times, é que a empresa pretende lançar a nave espacial a partir de pistas comuns de aeroportos, o que manteria os custos baixos em comparação com o uso de foguetes não reutilizáveis.

O primeiro modelo de testes não-tripulados do modelo já está pronto, e seu primeiro voo espacial deve ser realizado em breve, e chegar até uma altitude de 100 quilômetros. Em julho de 2017, porém, a PD Aerospace obteve sucesso em um sistema de propulsão experimental, o primeiro no mundo, que pode alternar entre uma função de motor a jato e motor de foguete.


*Fonte: Japan Times

conteúdo original: https://bit.ly/2p1H5aR

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