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Janize Colaço   |   05/07/2018 11:52

Boeing e Embraer anunciam joint venture de US$ 4,75 bilhões

A Boeing deterá 80% da joint venture e a Embraer, os 20% restantes.

Divulgação - Boeing
A Boeing e a Embraer acabam de anunciar a assinatura de um memorando de entendimento, a fim de estabelecer uma parceria estratégica, avaliada em em US$ 4,75 bilhões, que possa impulsionar o crescimento de ambas as empresas no mercado aeroespacial em âmbito global.

Nos termos do acordo, a Boeing deterá 80% da propriedade da joint venture e a Embraer, os 20% restantes.

O acordo não-vinculante propõe a formação de uma joint venture que contempla os negócios e serviços de aviação comercial da Embraer, estrategicamente alinhada com as operações de desenvolvimento comercial, produção, marketing e serviços de suporte da Boeing.

"Ao formarmos essa parceria estratégica, estaremos muito bem preparados para gerar valor significativo para os clientes, empregados e acionistas de ambas as empresas, e também para o Brasil e os Estados Unidos", destacou o presidente, chairman e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg.

Divulgação
A transação avalia 100% das operações e serviços de aviação comercial da Embraer em US$ 4,75 bilhões, e contempla o pagamento por parte da Boeing do valor de US$ 3,8 bilhões pelos 80% de propriedade na joint venture.

A expectativa é que a parceria proposta seja contabilizada nos resultados da Boeing por ação, no início de 2020, e gere sinergia anual de custos estimada de cerca de US$ 150 milhões até o terceiro ano.

“A combinação de negócios com a Boeing deverá gerar um novo ciclo virtuoso para a indústria aeroespacial brasileira, com maior potencial de vendas, aumento de produção, geração de emprego e renda, investimentos e exportações, agregando maior valor para clientes, acionistas e empregados”, afirma o presidente e CEO da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva.

APROVAÇÃO PENDENTE
A joint venture ainda depende da aprovação dos acionistas de ambas as empresas e, no caso da Embraer, o governo deverá se posicionar sobre. Além disso, os órgãos regulatórios dos dois países também devem aprovar a transação — que, caso seja confirmada, seja fechada até 2019.

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