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Leonardo Ramos   |   17/12/2018 11:29

2º escalão da Europa cresce mais que destinos tradicionais

Entre as causas, superlotação de principais aeroportos, preço mais acessível com low costs e momento turístico em que conhecer destinos desconhecidos virou moda

Pìxabay
Países como Geórgia, Polônia, Ucrânia e Letônia são os que mais cresceram em oferta em 2018
Países como Geórgia, Polônia, Ucrânia e Letônia são os que mais cresceram em oferta em 2018

Os destinos europeus considerados de segundo escalão estão crescendo mais em viajantes e em capacidade do que as cidades mais visitadas. De acordo com estudo revelado nesta semana pela Forward Keys, a oferta de voos para aeroportos europeus menores cresceu em 2018 muito mais que os dez maiores aeroportos do continente, onde a taxa de crescimento é consideravelmente mais lenta.

Isso seria resultado, de acordo com o estudo, de uma somatória de fatores. São eles a crescente pressão nos principais aeroportos europeus (Heathrow, em Londres, é um exemplo), a curiosidade humana em descobrir novos lugares e sair de destinos já batidos, e ainda o sucesso das companhias aéreas low costs, que tem sido capazes de aumentar o turismo em locais antes menos visitados ao atrair viajantes com preços acessíveis.

Wikicommons/Tony Hisgett
Superlotação dos principais aeroportos, como Heathrow, seria um dos motivos para crescimento de destinos secundários
Superlotação dos principais aeroportos, como Heathrow, seria um dos motivos para crescimento de destinos secundários

E os exemplos em números são claros, com destaque para a Europa Central e Oriental, onde a oferta de voos regionais cresceu 12,7% neste ano. No sul da Europa, o crescimento foi de 8,8%; na Europa Ocidental, de 5,4%, e no norte da Europa, de 3,0%. Os países que mais cresceram no ano em oferta foram Geórgia (23%), Ucrânia (18%), Polônia (17%) e Letônia (16%), todos no lado oriental do continente.

“Viagens de baixo custo estão constantemente aumentando sua participação de mercado e impulsionando uma grande expansão regional e transatlântica. A tendência de expansão regional parece irresistível e muitos destinos europeus já estão enfrentando até os problemas do 'overtourism', como em Barcelona e Dubrovnik", refletiu o CEO da Forward Keys, Olivier Jager.

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