Marcos Martins   |   14/12/2018 15:19

Fecomercio-SP: 2019 deve consolidar a retomada da economia

Novas medidas econômicas do próximo governo do Brasil influenciarão diretamente no mercado, segundo análise da federação paulista


Pixabay
Fecomercio-SP tem previsões otimistas para a economia
Fecomercio-SP tem previsões otimistas para a economia
O ano de 2018 foi o segundo ano de recuperação da economia brasileira, ainda que muito abaixo do que era esperado para o período nas projeções feitas no fim do ano passado. Entre 2014 e 2016, o País perdeu 8% do seu produto interno bruto (PIB) e o consumo das famílias caiu cerca de 20%.

Segundo projeções da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), neste ano o PIB tende a fechar com elevação de 2%. A inflação, medida pelo IPCA, deve atingir 4%, enquanto as vendas do varejo no Brasil devem fechar positivas em 3%, mesma taxa de crescimento esperada para a indústria.

Ainda de acordo com a Fecomercio-SP, o mercado e o setor produtivo esperam um novo governo que coloque de forma clara as medidas prioritárias e suas diretrizes sobre a política econômica. Além de promover ajustes fiscais, reduzir seu grau de interferência, possibilitar encaminhamento e aprovação das reformas nas áreas tributária, previdenciária e de gastos públicos e diminuir a burocracia, estimulando o ambiente de negócios.

CONFIANÇA

De imediato, o varejo e o setor de serviços provavelmente se beneficiarão da confiança em alta, e o Natal tende a ser um momento mais positivo do que a média do ano, indicando um bom começo em 2019.
As projeções da Federação apontam ainda que, em 2018, a expectativa é de um superávit de US$ 55 bilhões na balança comercial brasileira, saldo positivo que deve se repetir em 2019, em US$ 40 bilhões.

Diante do quadro ainda de incertezas, mas visto com otimismo pela entidade, as projeções para 2019 são melhores do que as dos últimos anos. Além disso, as privatizações e aceleração das concessões propostas pela nova equipe econômica também podem impulsionar investimentos de forma relativamente rápida no País nos próximos anos, o que beneficia a geração de emprego e renda e, consequentemente, consumo, de acordo com análise da Fecomercio-SP.

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