Fabíola Bemfeito   |   18/12/2013 13:02

American e Califórnia destacam bom momento no País

Após a inauguração da nova frequência entre São Paulo e Los Angeles, que começou a ser operada ontem, o diretor geral da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa Jr., ao lado do diretor de Vendas José Roberto Trinca e do staff da companhia, recebeu presidentes de entidades e imprensa para um café

Após a inauguração da nova frequência entre São Paulo e Los Angeles, que começou a ser operada ontem, o diretor geral da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa Jr., ao lado do diretor de Vendas José Roberto Trinca e do staff da companhia, recebeu presidentes de entidades e imprensa para um café da manhã na sede da companhia, na capital paulista, com a presença dos representantes do Turismo da Califórnia no Brasil, Newton Vieira e Luiz de Moura Jr.

E o clima foi de otimismo. Não só por conta do momento da American Airlines no Brasil, mas também do crescimento no número de brasileiros que todos os anos visitam a Califórnia e da reestruturação dos grandes aeroportos brasileiros, o que torna mais fácil a operação da aérea e seus planos de crescimento. “Agora, com a entrada de Los Angeles e o incremento da operação nas férias, temos 17 voos por dia e 119 por semana, sendo a empresa internacional com maior número de voos a partir de mais cidades no País”, afirmou Verçosa.

Segundo ele, nos últimos quatro anos, a American, apesar do momento difícil que atravessava no cenário global, triplicou no Brasil – em número de colaboradores, voos e passageiros. “A operação da American aqui é tão importante para a companhia que nosso primeiro 777-300, com a nova configuração e pintura, veio para cá. Agora, das oito aeronaves desse tipo que a AA opera, quatro estão no Brasil”, completou o diretor José Roberto Trinca.

Verçosa também falou sobre a fusão da companhia com a US Airways, aprovada pelo governo norte-americano no último dia 9 e, agora, com sinal verde para acontecer. “As duas empresas vão trabalhar paralelamente até que o certificado saia, assim haverá voos das duas companhias. O que pode acontecer é entrar no voo da US Airways com o avião da American”, disse. O executivo também destacou a frota da companhia, que com as próximas aquisições vai ficar muito nova. “Os 767 mais antigos não serão reconfigurados e pouco a pouco substituídos por 777 e 787. Ontem também chegou o primeiro A319T, que traz apenas 32 assentos na econômica em uma configuração muito confortável”, contou.

E A CALIFÓRNIA?
“A expectativa da Califórnia com o voo da American para Los Angeles é muito grande. Desde 2007, o investimento do destino no Brasil vem aumentando, os resultados apareceram e o Brasil já está entre os top 10 mercados para o turismo no Estado norte-americano”, destacou Newton Vieira, da South Marketing, que desde 2000 representa o Turismo da Califórnia no Brasil. “Agora com a nova frequência de São Paulo, a expectativa é de que os números aumentem e o Brasil é um mercado que está cada vez mais no radar”, emendou o executivo, que contou ainda que já são 180 mil brasileiros por ano na Califórnia, sendo o brasileiro o segundo maior gastador no Estado.

Por conta disso, José Roberto Trinca será o convidado do Outlook Forum anual da Califórnia, que acontece em fevereiro, para falar do potencial do voo e do mercado brasileiro. “E o turista que visita a Califórnia é um turista diferente do que visita a Flórida, por exemplo. É o visitante habitué da Europa, que procura estações de esqui, gastronomia, bons vinhos e a diversidade do destino”, destacou Luiz de Moura Jr., que recentemente uniu-se a Newton Vieira na promoção do destino.

42 MECÂNICOS
Verçosa também ressaltou a complexidade da operação da American em Guarulhos, com a presença do gerente geral da companhia no aeroporto, Cesar Marchese, que aproveitou para falar sobre a modernização local após a privatização. Segundo ele, agora, com aprovação do FAA norte-americano, a manutenção das aeronaves da AA pode ser feita aqui, o que diminui problemas na operação, além do custo, com o consequente melhor aproveitamento do tempo da aeronave no solo. “Somente em Guarulhos temos hoje 42 mecânicos na American”, contou Marchese.

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