Governo descarta "concessões patrocinadas" de aeroportos
BRASÍLIA – Em resposta à deputada federal Clarissa Garotinho, que preside a Comissão de Viação e Transporte da Câmara, o ministro da Secretaria de Aviação Civil,
“Também porque a Infraero está sendo reestruturada e teremos a Infraero Serviços, uma empresa com o know-how da Infraero para a gestão aeroportuária”, disse. “Essa empresa seguirá as mesmas condições de comparação das concessionárias, fiscalizada pela Anac, garantindo a qualidade dos serviços em seus aeroportos”, disse o ministro, que voltou a afirmar que os aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ) e Manaus continuarão administrados pela estatal, não fazendo parte de qualquer plano de concessões.
A deputada Clarissa Garotinho falou ainda sobre a necessidade de mais investimentos e maior transparência no dinheiro resultante das outorgas dos aeroportos. “Hoje temos R$ 44 bilhões como resultado das outorgas dentro do Fundo Nacional de Aviação Civil cuja aplicação é exclusiva à atividade, por lei. Desse montante, já temos R$ 7,3 bilhões dedicados ao programa de aviação regional, para investimento nos 270 aeroportos previstos”, disse o ministro. Ambos participaram da cerimônia de abertura do evento Aviação em Debate, promovido pela Abear, em Brasília.