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Raphael Silva   |   27/11/2017 11:56

Aéreas assinam acordo de cooperação operacional em GRU

Assinatura referente ao projeto A-CDM aponta para uma otimização operacional, com diversos benefícios para todas as aéreas operantes e ao próprio aeroporto

Na semana passada, um acordo de cooperação coletiva envolvendo o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e todas as companhias aéreas que operam em GRU foi assinado em prol de uma otimização operacional do equipamento e, assim, também das empresas envolvidas.

O acordo tem como principal objetivo melhorar o desempenho da gestão de operacionalidade nos aeroportos por intermédio da troca de informações precisas entre os participantes. Além das aéreas e da administradora GRU Airport, empresas auxiliares também atuarão pela iniciativa.

Portal da Copa/ Divulgação
Projeto A-CDM prevê otimização operacional e diversos benefícios mútuos ao GRU e as companhias aéreas
Projeto A-CDM prevê otimização operacional e diversos benefícios mútuos ao GRU e as companhias aéreas
Entre os benefícios operacionais do projeto está a redução do processo de turnaround de aeronaves (tempo de permanência no solo entre o pouso e uma nova decolagem), otimizando, assim, o uso da infraestrutura e dos recursos humanos e financeiros. Melhora na pontualidade, aperfeiçoamento da aderência aos slots no aeroporto e até a identificação precoce de problemas também figuram entre os pontos positivos que a iniciativa prevê.

"A implementação de uma metodologia colaborativa é um marco. Vamos trazer o máximo de rendimento ao nosso trabalho com a melhoria do serviço para o usuário final, que é o passageiro", explicou o gerente do programa A-CDM no Brasil, Marcos Abreu.

A-CDM é a sigla em inglês para "Aeroporto - Tomada de Decisão Colaborativa" e nome do programa que será implantado no principal aeroporto do País ao longo dos próximos 36 meses, de 2017 a 2020, e que deve ganhar espaço em outros 16 aeroportos pelo Brasil, sendo que os menores ganharão uma torre integrada para se beneficiar das vantagens do acordo.

De acordo com Abreu, a primeira fase do projeto terá início já em março de 2018. Até a metade - 18 meses -, a expectativa é de que o programa já estará em sua plenitude operacional.

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