Da Redação   |   08/12/2016 15:53

Governo quer empresas dos EUA operando aeroportos

O governo brasileiro quer estimular empresas americanas a serem concessionárias em projetos de infraestrutura no Brasil, como em aeroportos, rodovias e ferrovias. A afirmação foi feita pelo ministro Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, durante a 1ª

Agência Brasil
Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

O governo brasileiro quer estimular empresas norte-americanas a serem concessionárias em projetos de infraestrutura no Brasil, como em aeroportos, rodovias e ferrovias. A afirmação foi feita pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, durante a 1ª Reunião Anual Brasil-Estados Unidos sobre Desenvolvimento de Infraestrutura.

“Hoje não temos nenhuma empresa americana concessionada em infraestrutura no Brasil. Nosso objetivo é que, a partir desse diálogo, venhamos ter empresas americanas na área de concessão no Brasil”, frisou Oliveira.

Segundo o ministro, atualmente o estoque total de investimentos dos Estados Unidos no Brasil é de US$ 110 bilhões. “Podemos imaginar que qualquer pequeno percentual disso é um valor extremamente significativo. Não estamos fixando uma meta. Nossa expectativa é que tenhamos uma carteira relevante, em algum tempo, considerando essa base extremamente grande", acrescentou.

BARREIRAS PARA INVESTIMENTOS

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, diz que o evento é uma forma prática de identificar oportunidades, visto que há espaço para a discussão sobre as barreiras que impendem os investimentos. Questionada sobre a possibilidade de mudança de estratégia com a eleição do Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, Liliana disse que levará tempo para o novo governo formar equipe e essa ação é prioridade para o Brasil e o seu país.

“O que estamos fazendo gera benefício para os dois países. Gera trabalho aqui e nos Estados Unidos. É uma prioridade para os dois”, afirmou. Ela acrescentou que acompanha o cenário político no Brasil, mas o foco está no trabalho a ser feito.

“Isso é uma dinâmica das instituições brasileiras. Estamos observando. O trabalho nosso aqui é muito concreto, é muito dirigido. Vamos tentar focar no trabalho que se tem que fazer”, disse a embaixadora.


*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: http://bit.ly/2gFIsXj

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