Felipe Niemeyer   |   26/07/2010 09:45

ABIH critica "bandalha" no acesso ao Cristo Redentor

O presidente da ABIH-RJ, criticou em artigo as bandalhas entre taxistas, vans e guias não autorizados nos acesso ao Corcovado, que leva ao monumento do Cristo Redentor

O presidente da ABIH-RJ, criticou em artigo as bandalhas entre taxistas, vans e guias não autorizados nos acesso ao Corcovado, que leva ao monumento do Cristo Redentor. Isso tem prejudicado o transporte regularizado e abre espaço para a extorsão de visitantes. Leia abixo o artigo completo:


"Cristo Redentor: fiscalização deficiente, problemas recorrentes

É lamentável assistirmos à degradação do principal cartão postal de nosso País, motivador de visitação de milhares de turistas nacionais e estrangeiros e eleito uma das sete novas maravilhas do mundo. Infelizmente, já não podemos dizer que somos pegos de surpresa. Os constantes incidentes envolvendo o monumento - que ainda tem um forte apelo de religiosidade - tornaram-se recorrentes, o que aumenta ainda mais a nossa indignação.

Somente no primeiro semestre deste ano, o Cristo Redentor já teve seu acesso interrompido diversas vezes por greves dos servidores de órgãos ambientais, já sofreu com as fortes chuvas que atingiram a cidade e, depois de passar por quase três meses de restauração e estar completamente preparado para receber turistas do mundo todo, o que se vê é mais uma divulgação negativa do ponto turístico mais visitado da cidade, dominado pela atuação ilegal das cooperativas de transportes e guardadores irregulares. Acompanhamos de perto todo o esforço dos operadores do Trem do Corcovado para a melhoria do entorno. E mais, participamos ativamente de todos os esforços conjuntos para a captação de eventos de relevância internacional que tragam benefícios a curto, médio e longo prazo para o destino.

Mas ao invés de comemorar o bom funcionamento da atividade turística carioca, não podemos deixar de temer pelos turistas que saem de nossa cidade se sentindo lesados. É desgastante. O momento pede mais do que nunca um acompanhamento contínuo e uma atuação permanente das autoridades responsáveis, sob pena de causar prejuízo irreversível para a arrecadação turística, classe hoteleira, e, principalmente, impactos negativos para a imagem da cidade e do país".

Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ)

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