Felippe Constancio   |   28/10/2016 09:12

O que saber antes de fazer um safári na África do Sul

Se você está planejando conhecer o primeiro safári de sua vida, a África do Sul deve ser o primeiro país cotado em sua lista de destinos para essa finalidade. Mas antes, confira o que providenciar para esta experiência inesquecível

Se você está planejando conhecer o primeiro safári de sua vida, a África do Sul deve ser o primeiro país cotado em sua lista de destinos para essa finalidade. Afinal, são mais de 400 deles espalhados em reservas públicas e privadas, com incontáveis opções de estada nos arredores e dentro dos parques. Uma das economias africanas mais bem preparadas para receber e orientar viajantes que querem desvendar a vida selvagem das savanas, a África do Sul cabe no bolso do viajante econômico com diversão garantida, ao mesmo tempo que oferece exclusividades àqueles dispostos a usufruir do melhor da culinária e hospitalidade afrikaner.

Mas para que a experiência seja digna de um documentário de National Geographic, é fundamental planejar a aventura antes de partir para a viagem, e, tão importante quanto, momentos antes do passeio propriamente dito.

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Confira abaixo sete providências antes de se fazer um safári na África do Sul:

ESCOLHA DO SAFÁRI
A África do Sul é um dos países mais ricos em parques nacionais e reservas particulares. Há opções, literalmente, de leste a oeste, de norte a sul. Por isso, não é preciso fazer grandes desvios no roteiro da viagem pelo país para fazer o passeio. Geralmente, seleciona-se o mais conveniente à viagem, mas, quanto maior e conhecido o parque, mais opções para tudo.

Uma vez que os voos que partem do Brasil chegam a Joanesburgo, o Kruger National Park é sem dúvida a melhor escolha. A cerca de 300 quilômetros da capital financeira, o parque nacional é o terceiro maior do país e o único que não tem intervenção humana quando a variação climática influencia na proporção da fauna (exceto casos extremos).

PROLONGUE O TRAJETO
Prolongue o trajeto até o safári. Reserve tempo para paradas em cidades menores e vilas mais afastadas no caminho para sentir ver a cordialidade do povo africano de uma forma ainda mais única. Uma vez que também são turísticas, vilas como a Pilgrimsrest têm constante ronda policial para confortar os mais receosos, além de barraquinhas de souveniresem série e à mão.

PASSE PELO BLYDE RIVER CANYON
Ao invés de percorrer os cerca de 300 quilômetros até o Kruger Park, por exemplo, é bem-vindo um "singelo" desvio de 200 quilômetros para ver o Blyde River Canyon com os próprios olhos. Terceiro maior canyon do planeta, ele é o único verde (não árido) dos mais conhecidos – e o único em que você pode encontrar babuínos apreciando a mesma paisagem.

NÃO ALUGUE CARRO
Por mais sedutora que seja a ideia de se juntar às companhias e fazer um safári com carro alugado, opte por serviços com guias. Desbravar torna a experiência mais única, mas no caso dos safáris o "faça você mesmo" só torna a experiência desnecessariamente mais cara e certamente menos proveitosa. Isso porque geralmente há quatro tipos de cobranças para entrar nas reservas: um para sul-africanos, outro para africanos, um para turistas com carros e outro para visita guiada.

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Ainda que as estradas dos parques sejam na maioria asfaltadas, muitas são de terra, o que pode impossibilitar a passagem de determinados modelos. Além disso, a quilometragem muitas vezes cobrada adicionalmente no aluguel do veículo pode tornar o passeio mais caro que o guiado.

Safári sem guia significa ver menos animais e atrapalhar os poucos que flagrar. Nas visitas guiadas, o motorista tem uma bagagem de pelo menos quatro anos de estudo de animais do ecossistema e é a enciclopédia do visitante. Além disso, o passeio com guia conta com um profissional chamado tracker (rastreador) que observa as pegadas, excrementos e as movimentações para encontrá-los mais rapidamente.

Normalmente, os carros alugados dão menos visibilidade por serem mais baixos que as carrocerias com guias. Para piorar, os motoristas em geral não seguem as poucas regras que têm e acabam se aglomerando e assustando animais.

NÃO ESQUEÇA O BINÓCULO
Se tiver a chance de comprar ou alugar um binóculo, aproveite. Animais como leopardo são raros de serem vistos e muitas vezes são encontrados a distâncias de 200 ou 300 metros - o que faz os guias pararem para que os visitantes equipados aproveitem o momento.

LEVE CASACO
Mesmo nos dias de verão, leve um casaco na mochila. Em geral, é preciso partir cedo para o passeio, quando as temperaturas são mais amenas. Normalmente, o veículo com guia tem uma estrutura aberta para que os vidros não influenciem na visualização e fotografias.

ALUGUE UMA LENTE DE LONGO ALCANCE
É claro que você vai querer registrar o momento. Afinal, poucos são os bem-aventurados que fazem safáris diversas vezes. Se sua câmera possibilitar a troca de lentes, não deixe de alugar uma. Verifique se o hotel oferece o serviço de reserva e faça seu pedido no dia anterior. Normalmente, a recepção entrega o material quando o viajante está de saída para o passeio por um preço em torno de R$ 50.


O Portal PANROTAS viajou a convite da Latam Travel, com proteção da Travel Ace

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