Rodrigo Vieira   |   27/12/2016 18:56

Número de brasileiros cai 24% em mês de verão nos EUA

Mês de junho é um dos mais representativos para o Turismo do país. Embora tenha registrado alta queda, Brasil está no Top 10.


Nova York é o principal portão de entrada de visitantes internacionais nos Estados Unidos
Nova York é o principal portão de entrada de visitantes internacionais nos Estados Unidos

O número de visitantes brasileiros nos Estados Unidos despencou 24% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2015, mas ainda assim o País esteve entre os dez mercados internacionais que mais enviaram turistas ao território norte-americano, na décima colocação, embora esse Top 10 considere os vizinhos México, em primeiro, e Canadá, em segundo. Os dados são do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

Foram 6,2 milhões de visitantes internacionais naquele mês, um dos principais para o Turismo dos Estados Unidos por conta da alta temporada de verão. O número representa uma alta insignificante de 2,3 mil visitantes ante junho de 2015. Não só o Brasil, mas importantes mercados, como o do Canadá (-8%), o líder de emissão Reino Unido (-9%), Japão (-6%), Alemanha (-12%) e Austrália (-7%) obtiveram queda, mas nenhuma tão representativa como o nosso, que observou declínio de praticamente um quarto de turistas. Deixando Canadá e México de lado são 3,3 milhões turistas internacionais.

Nitidamente essa queda representa o aproximar da Olimpíada Rio 2016 e, principalmente, o receio de um consumidor que em junho de 2016 estava no período mais grave da crise econômica e política do País. As maiores altas neste período foram registradas pela China, com 18% (excluindo Hong Kong), e Coreia do Sul, com 17%.

Os principais portões de entrada foram aeroportos de Nova York (JFK), Miami e Los Angeles, responsáveis por 42% da chegada.

Com economia um pouco mais reforçada, a Argentina quase dobrou o número de visitantes a lazer em junho de 2016, com alta de 93,5%. Outra surpresa no segmento foi a Venezuela, com alta de 89,5% e Equador, com 94% de alta.

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