Renê Castro   |   04/04/2017 13:05

"A Embratur será uma agência", crava ministro do Turismo

Durante cerimônia de abertura da WTM Latin America e Encontro Comercial Braztoa, na capital paulista, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, deu uma notícia animadora ao mercado: a Embratur será transformada em uma agência de promoção.

Emerson Souza

Durante cerimônia de abertura da WTM Latin America e Encontro Comercial Braztoa, na capital paulista, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, deu uma notícia animadora ao mercado: a Embratur será transformada em uma agência de promoção. Segundo o dirigente, o governo estuda neste momento como será a participação do poder público no projeto, mas a decisão já foi tomada. “Como diria no Nordeste, este assunto é prego batido, ou seja, está decidido.”

A mudança de posicionamento da Embratur é uma bandeira antiga do trade, e também do atual presidente do órgão, Vinicius Lummertz. Entre as vantagens previstas está a possibilidade da Embratur recorrer à iniciativa privada para viabilizar ações, algo que hoje, no modelo atual, não é permitido, já que o órgão é inteiramente mantido pelo governo federal.

Segundo Marx Beltrão, no próximo dia 11 será anunciado um pacote de medidas visando a facilitação de vistos para alguns países. Na lista principal estão Austrália, Estados Unidos, Japão e Canadá, países que já receberam incentivos para visitar o Brasil sem a necessidade de visto durante os Jogos Olímpicos. Em seu discurso hoje, o ministro deu a entender que também podem ser comentados assuntos relacionados à Embratur.

“Aproveito a oportunidade para destacar o desempenho da América do Sul na movimentação de estrangeiros em nosso País no último ano. A cada dez turistas vindos do Exterior, seis eram da América do Sul, ou seja, temos de ter foco em nossos vizinhos já no início desta nova Embratur”, finalizou ele, direcionando a fala a Vinicius Lummertz.

CORTE NO ORÇAMENTO
Ao afirmar que tem como missão levar adiante todos os pleitos do Turismo, o ministro do Turismo prometeu não abandonar o setor. "Nem que custe o meu emprego", disparou ele, revelando que, apesar de ser da base do governo, não deixará que interesses políticos se coloquem acima das necessidades da indústria. Outra grande batalha do dirigente agora é reverter a decisão do planalto de cortar 68% do orçamento da pasta para este ano.

"Isso não condiz com o esforço e os resultados que estamos apresentando para o País. Já entrei com um pedido de suplementação junto ao presidente Temer e ele prometeu brigar por essa revisão", encerrou ele.

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