Leonardo Ramos | 12/01/2018 14:27
Gestores brasileiros preveem orçamento maior em 2018; fornecedores devem se beneficiar
Em mesma pesquisa, gestores brasileiros elegem agentes de viagens como área "mais difícil de se gerir"
Os gerenciadores de viagens brasileiros estão confiantes para 2018, ao menos no quanto terão à sua disposição para investir em viagens corporativas.
Segundo pesquisa revelada nesta semana pela HSMai, 47,5% deles preveem um ano de estabilidade em 2018, com gastos similares aos de 2017, enquanto 42,6% acreditam em um aumento no orçamento para viagens corporativas - notícia positiva tanto para viajantes quanto para fornecedores, que podem alcançar uma receita maior no ano. No outro extremo, apenas 9,8% acham que o dinheiro disponível para viagens será reduzido neste ano.
Os resultados foram obtidos a partir de um questionário feito a 140 compradores e gestores de viagens durante a 1ª HSMai Travel & Mice Managers Conference, em Belo Horizonte.
DESAFIOS DOS GESTORES
O mesmo questionário buscou revelar quais são os maiores desafios que os gestores corporativos enfrentam no dia a dia.
A primeira pergunta sobre o assunto, "Qual área do programa considera a mais desafiadora?”, teve como resposta mais votada (44,2% dos respondentes) o fornecedor intermediário do Turismo: o agente de viagens - algo que o coloca na posição de "mais difícil de se gerir", segundo a HSMai. Hotelaria e aéreas aparecem logo depois, com 24,7% e 22,1% dos respondentes, respectivamente. Eventos, com 7,8%, e principalmente locação de veículos, com 1,3%, são os setores que menos dão trabalho para gestores.
Já quando questionados quanto qual parte do trabalho de gestão de viagens é mais desafiadora, a mais votada (38,6%) foi a Conciliação de Dados para Gestão. "Distribuição é o maior desafio dos compradores, e não a negociação (que deveria, em teoria, ser o mais difícil e trabalhoso). Isto ocorre devido ao excesso de players,falta de conectividade completa entre eles e instabilidade tecnológica das plataformas", explicou a HSMai.
A Negociação e gestão com intermediários (agências), inclusive, foi só o terceiro mais visto como desafiador, com 17,1% dos votos, atrás de Interação com viajantes, secretárias e stakeholders (21,4%) e Administração e padronização do OBT (on-line booking tool) e demais ferramentas (20%). Por último ficou a Negociação com fornecedores finais, com apenas 2,9% dos respondentes escolhendo o setor como o mais desafiador.
PAGAMENTOS POR CARTÃO AUMENTAM
Dos 140 compradores presentes, 55,7% deles afirmaram usar o meio faturado, enquanto 44,3% já utilizam cartão de crédito - segundo a HSMai, a previsão de especialistas é que a proporção fosse algo em torno de 70%-30% em favor do faturado, algo que demonstra o aumento dos pagamentos por cartão de crédito. Destes, 39,6% afirmaram utilizar o cartão virtual (VCN) em suas transações, enquanto 35,8% preferem o cartão físico, e 13,2% utilizam um centralizador de despesas (11,3% usam outros métodos).
TMC MANTÉM-SE COMO MAIOR FONTE
Um aumento de uma ligação direta entre fornecedores e empresas é uma tendência, segundo a HSMai, pelo menor gasto com taxas e distribuição; as TMCs, porém, ainda mantém o maior share do mercado: 85,5% dos compradores ainda utilizam uma como fonte única, enquanto 14,5% afirmaram fazer reservas direto com o hotel.
“O mercado está se movimentando cada vez mais rápido, e profissionais do trade, de todas as áreas, precisam de uma atualização e capacitação constantemente para se manterem relevantes no mercado. Essa é a primeira de muitas pesquisa qeur faremos em nossos eventos, sempre ressaltando os assuntos mais polêmicos, atuais de interesse de buyers e suppliers", afirmou a presidente da HSMai Brasil, Gabriela Otto.
Segundo pesquisa revelada nesta semana pela HSMai, 47,5% deles preveem um ano de estabilidade em 2018, com gastos similares aos de 2017, enquanto 42,6% acreditam em um aumento no orçamento para viagens corporativas - notícia positiva tanto para viajantes quanto para fornecedores, que podem alcançar uma receita maior no ano. No outro extremo, apenas 9,8% acham que o dinheiro disponível para viagens será reduzido neste ano.
Os resultados foram obtidos a partir de um questionário feito a 140 compradores e gestores de viagens durante a 1ª HSMai Travel & Mice Managers Conference, em Belo Horizonte.
DESAFIOS DOS GESTORES
O mesmo questionário buscou revelar quais são os maiores desafios que os gestores corporativos enfrentam no dia a dia.
A primeira pergunta sobre o assunto, "Qual área do programa considera a mais desafiadora?”, teve como resposta mais votada (44,2% dos respondentes) o fornecedor intermediário do Turismo: o agente de viagens - algo que o coloca na posição de "mais difícil de se gerir", segundo a HSMai. Hotelaria e aéreas aparecem logo depois, com 24,7% e 22,1% dos respondentes, respectivamente. Eventos, com 7,8%, e principalmente locação de veículos, com 1,3%, são os setores que menos dão trabalho para gestores.
Já quando questionados quanto qual parte do trabalho de gestão de viagens é mais desafiadora, a mais votada (38,6%) foi a Conciliação de Dados para Gestão. "Distribuição é o maior desafio dos compradores, e não a negociação (que deveria, em teoria, ser o mais difícil e trabalhoso). Isto ocorre devido ao excesso de players,falta de conectividade completa entre eles e instabilidade tecnológica das plataformas", explicou a HSMai.
A Negociação e gestão com intermediários (agências), inclusive, foi só o terceiro mais visto como desafiador, com 17,1% dos votos, atrás de Interação com viajantes, secretárias e stakeholders (21,4%) e Administração e padronização do OBT (on-line booking tool) e demais ferramentas (20%). Por último ficou a Negociação com fornecedores finais, com apenas 2,9% dos respondentes escolhendo o setor como o mais desafiador.
PAGAMENTOS POR CARTÃO AUMENTAM
Dos 140 compradores presentes, 55,7% deles afirmaram usar o meio faturado, enquanto 44,3% já utilizam cartão de crédito - segundo a HSMai, a previsão de especialistas é que a proporção fosse algo em torno de 70%-30% em favor do faturado, algo que demonstra o aumento dos pagamentos por cartão de crédito. Destes, 39,6% afirmaram utilizar o cartão virtual (VCN) em suas transações, enquanto 35,8% preferem o cartão físico, e 13,2% utilizam um centralizador de despesas (11,3% usam outros métodos).
TMC MANTÉM-SE COMO MAIOR FONTE
Um aumento de uma ligação direta entre fornecedores e empresas é uma tendência, segundo a HSMai, pelo menor gasto com taxas e distribuição; as TMCs, porém, ainda mantém o maior share do mercado: 85,5% dos compradores ainda utilizam uma como fonte única, enquanto 14,5% afirmaram fazer reservas direto com o hotel.
“O mercado está se movimentando cada vez mais rápido, e profissionais do trade, de todas as áreas, precisam de uma atualização e capacitação constantemente para se manterem relevantes no mercado. Essa é a primeira de muitas pesquisa qeur faremos em nossos eventos, sempre ressaltando os assuntos mais polêmicos, atuais de interesse de buyers e suppliers", afirmou a presidente da HSMai Brasil, Gabriela Otto.