Descrição
O cenário é recorrente: o agente de viagens atende muito bem o cliente, faz muitas cotações, o cliente agradece, mas não fecha a venda. São horas de trabalho que são desperdiçadas do ponto de vista comercial e um know how sobre destinos que teve investimento, mas não foi remunerado. Esse cenário pode ser mudado a partir da mudança de paradigma no atendimento ao cliente. É o que vai mostrar a turismóloga Ana Paula Garcia, em bate papo na ABAV-PR, no dia 12 de julho.Para ilustrar, a agente de viagens vai mostrar o caso da Cádiz Turismo, que passou a cobrar taxa de serviço de pesquisa de destinos e cotações de seus clientes, dando foco na viagem como um todo. Para Ana Paula tudo é uma questão de atitude, de como o agente de viagem aborda seus clientes.Para a vice-presidente de Capacitações da ABAV-PR, Lissandra Bueno, essa abordagem é justa e está começando a ser notada no mercado hoje. “O agente de viagens é cada vez mais um consultor, que adquiriu conhecimento sobre os destinos que comercializa com muito treinamento e vivências. Mas, ao contrário de advogados, médicos e outros profissionais, os agentes de viagens acabam entregando informações valiosas para o cliente, que vai depois pesquisar na web para fechar direto com os fornecedores. Consideramos isso ruim para o mercado e para o cliente, que adquire produtos às cegas. Queremos debater isso”, diz Lissandra.