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Diego Verticchio   |   30/04/2014 19:01

O céu tem limite, diz consultor de aviação na CNC

Durante cerca de uma hora, o consultor, com experiência em companhias aéreas como Tam, Gol e Avianca, falou sobre os bastidores da aviação regular e regional. “Diferente do que diz o ditado, o céu tem limite e está sempre monitorado”, brincou

PANROTAS / Emerson Souza
Com termos técnicos e tentando passar uma linguagem coloquial, o diretor da XNG Aviation Assessoria e Consultoria em Serviços Aeronáuticos , Dilson Menezes (fotos), comandou a palestra “Os desafios e perspectivas para os aeroportos” a conselheiros da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro.

Durante cerca de uma hora, o consultor, com experiência em companhias aéreas como Tam, Gol e Avianca, falou sobre os bastidores da aviação regular e regional. “Diferente do que diz o ditado, o céu tem limite e está sempre monitorado”, brincou.

Menezes explicou em detalhes o que são slots (permissão dada às companhias aéreas para poderem atuar em uma determinada rota), o CCO – Central de Controle Operacional, e o DCC – Salão Operacional localizado no Aeroporto de Santos Dumont e onde estão reunidos representantes da Anac, Infraero, Aeronáutica e membros de companhias aéreas regulares. “Cada empresa aérea brasileira tem seu próprio CCO. A maioria está localizada em Congonhas, exceção a Azul que montou seu CCO em Barueri”, explicou.

O consultor lembrou que no Brasil apenas o Aeroporto de Brasília possui autorização para fazer “operação simultânea”, ou seja, pouso e decolagem ao mesmo tempo. “Em Viracopos (Campinas), onde está sendo construída uma nova pista muito provavelmente poderemos ter uma operação simultânea”, explicou. Além de BSB, outros cinco aeroportos possuem duas pistas, são eles: Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Curitiba (PR), Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). No entanto, em Santos Dumont e Congonhas uma das pistas não opera voos regulares.

Fazendo uma comparação do cenário atual com o cenário de algumas décadas atrás, Menezes lembrou que a antiga Transbrasil, no seu auge, chegou a ter 20 aeronaves. Hoje, as três maiores companhias aéreas do Brasil (Tam, Gol e Azul), juntas, têm 426 aeronaves. “Aumentou não só o número de aviões em nosso céu, como cresceu também o número de assentos. A aviação evoluiu muito nos últimos anos”, afirmou destacando a iniciativa do governo federal em privatizar os aeroportos.

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