Beatrice Teizen   |   08/10/2018 11:30

Companhias aéreas têm lucrado com classe premium economy

As reservas nesta cabine subiram 78% na América do Norte, entre 2015 e 2017.

À medida que os assentos da classe econômica se tornam cada vez mais apertados e a cabine executiva mais cara e luxuosa, a demanda por uma opção intermediária vem crescendo. É assim que a premium economy, oferecida em um número cada vez maior nas frotas, vem se tornando uma das inovações mais lucrativas nos voos. Ao adicionar essa opção de cabine, as companhias aéreas passam a aplicar preços apenas ligeiramente maiores sem deixar de lado os viajantes das classes mais caras.

Divulgação / United
Essa cabine normalmente oferece assentos mais largos e com mais espaço para as pernas, refeições mais sofisticadas e telas de entretenimento maiores. Tornou-se indispensável para as aéreas internacionais de longo curso por causa da demanda de passageiros e do lucro que gera acima dos assentos econômicos.

Segundo o CEO da Sun Country Airlines, Jude Bricker, em algumas companhias aéreas, a premium economy provavelmente possui as maiores margens de lucro de toda a aeronave. E voos com mais de 14 horas oferecem a melhor oportunidade de fornecer produtos de diferentes níveis aos passageiros.

Além disso, a cabine representa uma opção de crescimento paras as aéreas norte-americanas, já que ainda é uma novidade nos Estados Unidos e no Canadá. De acordo com dados da CWT, as reservas na economy premium subiram 78% na América do Norte, entre 2015 e 2017, mas caíram 13% no mundo, com destaque para Europa e Oriente Médio.

O crescimento desse tipo de classe será impulsionado tanto por viajantes a lazer, que procuram algo mais confortável que a econômica, quanto por empresas que não pagam mais pela primeira classe, mas podem estar dispostas a pagar um pouco mais pela premium.


*Fonte: BNN Bloomberg

conteúdo original: https://bit.ly/2ObNjUI

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