Karina Cedeño   |   06/07/2017 19:00

Congressos médicos precisam aprender a mexer com emoções dos participantes

"Um profissional de eventos só sobrevive ao criar emoções", segundo Chieko Aoki


Emerson Souza
Rodrigo Cordeiro (MCI Brasil), Nuno David (Mongeral Aegon), Duda Magalhães (Dream Factory), Fernando Palauso (SBC), César Nunes (Fohb) e Chieko Aoki (Blue Tree) participaram do segundo painel do Lamec 2017
Rodrigo Cordeiro (MCI Brasil), Nuno David (Mongeral Aegon), Duda Magalhães (Dream Factory), Fernando Palauso (SBC), César Nunes (Fohb) e Chieko Aoki (Blue Tree) participaram do segundo painel do Lamec 2017
Os congressos médicos ainda mantêm uma mentalidade muito racional e acabam deixando de lado as emoções dos participantes, na opinião do gerente geral da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Fernando Palauso.

“A mentalidade de uma comissão cientifica é muito voltada para o racional e se esquece de que o valor de um evento pode estar nas emoções provocadas nos participantes. O foco dos eventos médicos hoje deve estar no planejamento estratégico, mas não aquele que passa por uma série de analises para chegar a um produto final, e sim o que se baseia no planejamento estratégico do cliente, agregando valor. E o valor não é encontrado apenas no racional, mas principalmente no emocional do público”, ressaltou Palauso.

A presidente da rede Blue Tree de Hotéis, Chieko Aoki, reforçou esse ponto de vista, destacando que o fator humano deve ser um dos focos principais dos eventos. “Por que só dar atendimento melhor aos convidados VIPs? Todos os participantes devem ser acolhidos da mesma forma, e é preciso lembrar que um profissional de eventos só sobrevive ao criar emoções”, salientou Chieko.

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