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Beatrice Teizen   |   09/08/2018 17:33

Eventos captados em SP devem movimentar R$ 99,7 milhões até 2026

São 62 acontecimentos confirmados, que esperam, juntos, um público de 117 mil participantes.

O saldo do primeiro semestre de 2018 da cidade de São Paulo foi positivo nas quesitos ocupação hoteleira, tarifa média de diárias, visitantes na cidade e mercado de eventos.

No período, foram dez eventos captados, que atraíram 11,4 mil pessoas e movimentaram R$ 6,6 milhões em receitas, de acordo com dados divulgados hoje em coletiva de imprensa da Visite São Paulo e Observatório do Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo.

Beatrice Teizen
Fabio Zelenski, do Visite São Paulo, e Fabio Montanheiro, do Observatório de Turismo e Eventos
Fabio Zelenski, do Visite São Paulo, e Fabio Montanheiro, do Observatório de Turismo e Eventos
Para o segundo semestre do ano, serão realizados outros 28 eventos captados, com projeção de atrair 55,2 mil visitantes e gerar R$ 41,9 milhões. “Captamos por meio de um trabalho de prospecção, reuniões junto a entidades, visitas de inspeção, produção de dossiês e candidaturas. Isso é importante, pois traz visitantes, gera negócios para o espaço, para a hotelaria e todos os outros 40 segmentos dessa cadeia produtiva”, explica o gerente de Inovação do Visite São Paulo, Fabio Zelenski.

Em 2017, foram realizados 311 congressos, sendo a capital como principal destino para eventos associativos internacionais. Até o momento, com os eventos captados confirmados até 2026, serão realizados 62 acontecimentos, que esperam, juntos, um público de 117 mil participantes e uma movimentação de R$ 99,7 milhões. “Temos mais de 300 em prospecção que estamos com um trabalho mais próximo de captação para a confirmação nos próximos meses.”

Beatrice Teizen
Toni Sando, presidente do Visite São Paulo
Toni Sando, presidente do Visite São Paulo
Junto à Embratur, a entidade tem feito também um trabalho de promoção internacional. Como ação estratégica, o planejamento para o ano está ancorado no Boletim de Inteligência Competitiva da Embratur, que mostra quais são os principais emissores de Turismo para São Paulo. O foco no primeiro semestre foi América Latina, com passagens pelo Paraguai, Chile e México.

“Com as crises econômicas, o mercado acaba se restringindo regionalmente. Na Europa, por exemplo, é muito mais fácil se locomover de um país vizinho para outro do que atravessar o oceano para vir para cá. Então, estamos muito de olho no mercado latino-americano. Estamos ao lado de muita coisa boa”, afirma o presidente do Visite São Paulo, Toni Sando.

Segundo Sando, a cidade de São Paulo é muito privilegiada devido ao porte, equipamentos hoteleiros, espaços de eventos e estruturas. O que acontece, muitas vezes, na captação de eventos é uma questão de custos e de não ter data disponível.

Para ajudar nessa questão, a entidade criou o Painel de Monitoramento de Eventos de São Paulo (Pamesp), que mostra com clareza, em forma de calendário, todos os acontecimentos confirmados e como está a cidade no período.

“As dificuldades que enfrentamos na capital paulista são as mesmas que qualquer outra cidade grande tem. O que o CVB está fazendo com as equipes técnicas são dossiês de candidatura que disputam com outros destinos, mostrando nossa capacidade. Temos como potencial mostrar o interior de São Paulo, as praias, propor pré e pós-tour... Tudo isso está consolidado dentro do nosso portfólio”, finaliza o presidente.

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