Artur Luiz Andrade   |   25/02/2025 16:00

EDITORIAL: qual a medida do sucesso em uma viagem corporativa?

Editorial do Anuário Corporativo da PANROTAS analisa o que ainda há de mudar no segmento

Shutterstock
O grande volume de viagens é inimigo da qualidade e das políticas a serem seguidas
O grande volume de viagens é inimigo da qualidade e das políticas a serem seguidas

Ganha quem economiza mais para a empresa? Ganha quem tem menos problema no operacional? Ou ganha quem agrada a todos os players envolvidos nessa viagem a trabalho? Para alguns poucos, ganha quem tem viajantes (colaboradores) satisfeitos e descansados para bons negócios. Para todos, ganha quem fecha o negócio, mas a que preço.

Cinco anos depois da pandemia de covid-19, o setor de viagens corporativas recupera as perdas do período e ainda define caminhos a seguir daqui para frente. Muita coisa mudou, mas o mindset ainda não. Então, conflitos acontecem a cada instante e desafiam parcerias, processos, pessoas.

Tecnologia, pessoas, números, intermediários a cada passo, dados aos montes e poucas mentes para analisá-los – e pouco tempo. A cada novo vislumbre de mudança, a vontade, sim, é a de deixar tudo como está. Mas isso é impossível, e uma vez mais, a única certeza é investir para evoluir. Para sempre melhorar. Para mudar com qualidade e certezas.

A confiança cega na tecnologia, sem ao mínimo se saber como analisar dados e caminhos on-line, é inimiga do conhecimento, do controle preciso, da auditoria. O grande volume de viagens é inimigo da qualidade e das políticas a serem seguidas. A fragmentação é inimiga dos processos fluidos e do gerenciamento de viagens. Os altos preços são inimigos das viagens. A complexidade é amiga de quem cria facilidades. E assim a gestão continua pesada e pouco personalizada, com vista grossa para miudezas que podem virar tsunamis lá na frente.

Não é um trabalho fácil o de gerenciar viagens corporativas – muito menos eventos, e acima temos apenas um recorte do emaranhado de decisões e fios que virou esse trabalho no pós-pandemia.

Eventos como o Lacte e o empenho de associações como a Alagev, Abracorp, com seus grupos de trabalho e parcerias com outros players do setor servem para desatar alguns desses nós, esclarecer, dar subsídios para importantes decisões – como a de mudar. Como, quando, por quê, com quem...

O Anuário PANROTAS de Eventos e Viagens Corporativas reúne os principais players do setor e insights sobre temas diversos para ser uma ferramenta de consulta importante e valiosa nessas decisões futuras.

Contem conosco.

Leia o Anuário PANROTAS de Eventos e Viagens Corporativas 2025 abaixo:


Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados

Foto de Artur Luiz Andrade

Conteúdos por

Artur Luiz Andrade

Artur Luiz Andrade tem 18728 conteúdos publicados no Portal PANROTAS. Confira!

Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.