Karina Cedeño   |   12/04/2019 09:00

Políticas de viagens restritivas são incômodo para viajantes

Elaborar uma política favorável aos funcionários não significa maior gasto de dinheiro 



Quando se fala em viagens corporativas, ninguém pode se dar ao luxo de ignorar o fato de que o viajante agora está tomando as decisões (ou seja influenciando) em programas e políticas de viagens. Isso pode parecer assustador, porque existe uma sensação de perda de controle por parte dos gestores, mas a realidade é que essa tendência é uma oportunidade para as empresas fortalecerem suas operações e se diferenciarem.

Muitas pesquisas no segmento de viagens corporativas mostram que as políticas de viagens restritivas são, na melhor das hipóteses, um incômodo para os funcionários e, na pior das hipóteses, um fator de alta rotatividade de pessoal.

Diante desses fatores, é preciso garantir que todas as partes do programa de viagens de uma empresa sejam avaliadas em relação ao impacto nos membros da equipe.

É importante observar também que a uma política “amiga do trabalhador” não está relacionada ao maior gasto de dinheiro. Ao ouvir as necessidades de uma empresa, é possível abordar os problemas de uma maneira viável.

Ainda assim, seria um grande erro evitar uma política melhor por causa de uma despesa maior. O programa de viagens deve ser visto como um investimento na construção e retenção de uma força de trabalho de qualidade. Por isso, revisar com frequência suas diretrizes é uma forma não só de garantir a satisfação dos viajantes, como também de torná-los mais produtivos.

Confira a seguir algumas medidas que as empresas e os gestores podem tomar para fazer com que os viajantes se sintam mais confortáveis com a política de viagens:

  • Fornecer aplicativos móveis que permitam aos viajantes gerenciarem suas viagens e receberem alertas em tempo real sobre atrasos e interrupções em seus voos;
  • A tecnologia é importante, mas muitas vezes os viajantes preferem um toque humano em suas interações. Por isso, sempre é bom ouvir se eles preferem falar com um agente para remarcar o voo ou se querem fazer tudo por meio de uma ferramenta automatizada;
  • Se a empresa ainda não tem um plano de gerenciamento de crises bem estruturado, é importante pensar nisso, considerando que os viajantes se sentem mais seguros ao saberem que estão sendo protegidos em caso de algum incidente.
Flexibilizar as políticas de viagens não é um processo fácil, mas sem dúvida resultará na maior satisfação dos funcionários e resultados mais lucrativos para as empresas.


*Fonte: Acendas Travel

conteúdo original: http://bit.ly/2U95gS8

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