Leonardo Ramos   |   25/04/2018 14:46

Preços da alimentação lideram queixas a aeroportos brasileiros

Custo-benefício dos estacionamentos é segundo pior avaliado por passageiros dos aeroportos brasileiros 

Wikicommons/Portal da Copa
Custo-benefício de lanchonetes e restaurantes foi o item pior avaliado nos aeroportos brasileiros, seguido de preços de estacionamento (na foto, a praça de alimentação do Aeroporto de Salvador)
Custo-benefício de lanchonetes e restaurantes foi o item pior avaliado nos aeroportos brasileiros, seguido de preços de estacionamento (na foto, a praça de alimentação do Aeroporto de Salvador)

Embora a pesquisa Satisfação do Passageiro divulgada pelo Ministério dos Transportes nesta quarta (25) aponte uma melhora na opinião do brasileiro a respeito dos aeroportos do País, alguns quesitos ainda deixam a desejar, principalmente quando se trata de preços.

De acordo com o estudo, que questionou transeuntes em 20 aeroportos brasileiros, o custo-benefício das lanchonetes e restaurantes é o quesito com pior avaliação entre os passageiros do País: ficou com nota 2,85 de 5. Seguem entre os piores itens o custo benefício dos estacionamentos (3,06) e de produtos comerciais (3,17).

Por outro lado, o Ministério dos Transportes argumenta que na comparação com a primeira edição da pesquisa, em 2013, os indicadores dos preços de produtos comerciais e de restaurantes e lanchonetes foram os que mais evoluíram, com alta de 29% (2,4 para 3,17) e 27% (2,25 para 2,87), respectivamente.

Aparece com nota baixa também a qualidade da internet e do wi-fi, com 3,27. A meta do governo, para todos os indicadores, é chegar ao menos na nota 4, considerada "boa".

ATENDIMENTO E FILAS
Com destaque positivo aparecem a cordialidade e prestatividade dos funcionários em várias áreas dos aeroportos, como os de check-in, com nota 4,68; de emigração (4,66) e imigração (4,59); de inspeção de segurança (4,54) e da aduana (4,61).

Já nos indicadores relativos ao tempo de espera, o melhor resultado foi registrado nas filas de emigração (4,61) e no check-in de auto atendimento (4,56); as filas de imigração (4,4) e de check-in em guichês (4,36) tiveram avaliações piores, mas dentro dos níveis considerados adequados pelo governo.

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