Da Redação   |   08/03/2024 09:56
Atualizada em 09/03/2024 09:25

No coração da capital argelina, famtour da Flot chega ao 6º dia; fotos

Antes disso, os agentes conheceram Djemila, Constantine, Tiddis e Annaba no começo da viagem


PANROTAS/Marcel Buono
Famtour da Flot durante visita à Casbá de Argel, na Argélia
Famtour da Flot durante visita à Casbá de Argel, na Argélia

ARGEL (ARGÉLIA) - A cidade de Argel foi a porta de entrada dos agentes de viagens convidados para o famtour da Flot pela Argélia, porém, somente nesta quarta-feira (6) que a capital do país norte-africano foi realmente explorada. Isto porque no roteiro desenvolvido pela operadora para esta experiência inédita, Djemila, Constantine, Tiddis e Annaba foram os destinos escolhidos para os primeiros dias, todos localizados à leste da capital.


Nesta direção, o grupo de profissionais do Turismo percorreram mais de 600 quilômetros de estradas junto com o receptivo Gold Experiences. Já para o retorno à Argel, a opção escolhida foi a aérea, uma vez que o país conta com uma malha que atende suas principais cidades. Via Air Algérie, o famtour chegou em Annaba para desembarcar pela segunda vez na capital, desta vez para valer, após cerca de uma hora de voo.

Uma cidade que pulsa

Com mais de 4,5 milhões de habitantes, Argel é uma cidade que surpreende a quem a conhece pela primeira vez. A começar por suas paisagens, que envolvem o mar, as montanhas e a cidade em si, que foi apelidada de "A Branca" pelos franceses durante o domínio europeu. A história, a cultura e a gastronomia são fortíssimas, envolvendo diferentes civilizações que habitaram a região desde o século IV a.C.

Para começar a entender esta mescla que faz Argel ser o que é hoje em dia, o famtour da Flot iniciou o dia visitando o Museu do Bardo, recentemente reformado e especializado em antropologia desde os períodos pré-históricos. Seu acervo compreende não apenas o passado argelino como de todo o continente africano, reforçando a ligação entre os diferentes povos que habitam a "Terra Mãe".

Após a visita, que pode ser guiada em espanhol para melhor compreensão de viajantes brasileiros, os agentes exploraram a chamada Casbá de Argel, ou seja, a cidadela fortificada islâmica que foi construída pelos otomanos no século XVI com o intuito de proteger a região das constantes invasões que sofria (uma a cada três anos, na média).

Caminhar pelas vielas da Casbá, que é considerada um Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, é uma experiência única. São palácios, mesquitas, residências e comércios que sobem até 120 metros de altitude e fazem o viajante sentir a história daquele lugar, compreendendo melhor como o país foi construído até chegar aos dias de hoje.

PANROTAS/Marcel Buono
Região mais baixa de Argel conta com uma arquitetura predominante ao estilo francês
Região mais baixa de Argel conta com uma arquitetura predominante ao estilo francês

A conexão entre o passado e o presente pode ser vista nas áreas mais baixas da cidade, onde a influência francesa é marcante, principalmente na arquitetura. À beira-mar, Argel conta com grandes avenidas e construções com um estilo que fariam um desavisado pensar que está em uma cidade europeia na costa do Mar Mediterrâneo. Apenas a porção de água estaria correta, porém, posicionada do outro lado, na África.

Já nas áreas mais altas da cidade, duas atrações foram visitadas pelos agentes de viagens: o Monumento aos Mártires da Libertação Nacional da Argélia e a Basílica Notre Dame da África, construída na metade do século XIX. Em ambos, é possível obter vistas panorâmicas da cidade que, como o apelido já indica, tem a coloração branca predominante.

Veja as fotos do sexto dia de famtour da Flot na Argélia:


Marcel Buono, especial para o Portal PANROTAS, viaja a convite da Flot Viagens em parceria com a ITA Airways e seguros IFASEG

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