Artur Luiz Andrade   |   23/03/2023 11:05
Atualizada em 23/03/2023 11:18

10 insights do Panorama de Parques Temáticos e Atrações; confira

Setor vive boom de investimentos segundo estudo da Adibra e Sindepat

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Murilo Pascoal, do Sindepat, e Vanessa Costa, da Adibra
Murilo Pascoal, do Sindepat, e Vanessa Costa, da Adibra
O Sindepat e a Adibra lançaram oficialmente o estudo Panorama Setorial e Novos Investimentos – Parques, atrações turísticas e entretenimento no Brasil, realizado pela empresa Noctua e apresentado no Sindepat Summit 2023, que termina hoje em Brasília.

O diretor da Noctua, Pedro Cypriano, fez a apresentação dos resultados (que apontam 90 milhões de visitantes e R$ 7,1 bilhões de faturamento) e a presidente da Adibra, Vanessa Costa, destacou que “sem números o setor não tem representatividade e sem representatividade os resultados não chegam”. O presidente do Sindepat, Murilo Pascoal, agradeceu ao empenho da presidente executiva, que insistiu e persistiu na realização do estudo, e também aos parques e atrações que responderam à pesquisa.

O estudo mapeou 500 empreendimentos do setor (os principais, segundo Cypriano) e desses 281 participaram da pesquisa para levantamento de dados.

PANROTAS / Artur Luiz Andrade
Murilo Pascoal, do Sindepat, e Pedro Cypriano, da Noctua
Murilo Pascoal, do Sindepat, e Pedro Cypriano, da Noctua

Confira abaixo 10 insights que separamos do panorama:
1 – O público-alvo dos parques e atrações são as famílias com crianças até dez anos. No entanto, na pesquisa com os 63 novos empreendimentos identificados para os próximos anos, já se nota uma expectativa maior para atrair adultos e ainda jovens até 29 anos, que já são a segunda força do público.

2 – As classes B e C são o foco dos empreendimentos atuais. Mas nos novos projetos já se identifica uma preocupação maior em atrair a classe A.

3 – De 2019 a 2022 os parques e atrações no Brasil cresceram 20% em número de visitantes. O real desvalorizado frente ao dólar e a força do Turismo doméstico explicam em parte esse sucesso.

4 – O tíquete médio foi de R$ 123 reais em parques e atrações no Brasil. Incluindo ingresso (R$ 73), alimentação (R$ 34) e outros gastos (R$ 16) por pessoa.

5 – O EBITDA do setor é positivo, mostrando força na geração de caixa, mas, segundo o estudo, ainda abaixo do potencial dessa indústria.

6 – 99,3% dos entrevistados já têm investimentos aprovados internamente. A inovação e os investimentos constantes estão no DNA do setor. O montante s ser investido nos próximos 3 anos é cerca de 7% do faturamento das empresas.

7 – O setor espera para 2023 18% mais visitantes em relação a 2022. Também há expectativa no aumento dos custos (9%), funcionários (12%) e tíquete médio (15%).

8 – Há confiança no potencial e crescimento do setor no País, mas alguns gargalos pode atrapalhar, especialmente a economia e a falta de mão de obra qualificada. Também preocupam, mas em menor escala, a infraestrutura de acesso e o poder de consumo dos visitantes.


9 – Há 63 projetos novos para os próximos anos, em quase R$ 10 bilhões de investimentos, ou R$ 152 milhões por projeto, o que mostra empreendimentos maiores e com mais capacidade de visitação. Serão 18 novos parques aquáticos, 13 temáticos/diversão, 20 atrações e 9 parques naturais concessionados.

10 – 40% dos novos projetos estão acoplados a meios de hospedagem, time sharing ou multipropriedade (índice maior que o de empreendimentos existentes, que fica em menos de 25%). E 70% são ligados a grupos já existentes. Para o estudo, há um boom de investimentos em parques e atrações no País.

O estudo completo estará disponível amanhã, 24/3, em www.sindepat.com.br.

A PANROTAS é media partner do Sindepat Summit 2023

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