Renato Machado   |   13/10/2016 21:00

Diante da inteligência artificial, expert crê em novo desafio a agentes

John Ische é presidente e CEO da Tripsept Solutions, uma empresa especializada em tecnologias para a indústria do Turismo. Em uma palestra durante a conferência global da Asta, a entidade máxima dos agentes de viagens norte-americanos, o executivo abordou os desafios que

tec_estromberg/Flickr
John Ische é presidente e CEO da Tripsept Solutions, uma empresa especializada em tecnologias para a indústria do Turismo. Em uma palestra durante a conferência global da Asta, a entidade máxima dos agentes de viagens norte-americanos, o executivo abordou os desafios que os profissionais do mercado enfrentarão com a chegada da inteligência artificial (AI, da sigla em inglês).

No Turismo, grandes empresas têm corrido para desenvolver com o uso da inteligência artificial sistemas que imitem o comportamento humano - como foi recentemente anunciado pela KLM e Expedia, por exemplo. Assim, respondendo a questionamentos sobre itinerários e criando soluções baseadas na análise do retrospecto de viagens ou destinos preferidos de um consumidor específico.

O especialista afirma que “a inteligência artificial será o próximo grande negócio do Turismo”. Para se manter bem posicionado, o agente de viagens deverá se preparar para uma nova ruptura – que não necessariamente será um problema, segundo Ische, já que os profissionais sobreviveram aos cortes nas comissões das empresas aéreas e à chegada das OTAs.

O CEO da Tripsept afirma que, se os agentes de viagem não enfrentarem o novo desafio da inteligência artificial, “ficarão para trás até 2020”. “Companhias de tecnologia estão fazendo grandes investimentos nesta nova tecnologia. Isso vai afetar nossas vidas em todos os aspectos”, complementa.

A saída, de acordo com John Ische, é a constante comunicação entre o agente e seu cliente, para aprofundar seu conhecimento sobre ele. O executivo garante que a inteligência artificial poderá também auxiliar o agente, somando-se ao seu conhecimento de viagens e ao entendimento de seus clientes, para chegar à “inteligência genuína”. “Apenas o agente de viagens pode somar forças para atingir a inteligência genuína”, concluiu.

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