Roberta Queiroz   |   28/03/2016 17:52

Ibiza quer negociar voo direto na WTM Latin America

O presidente e o diretor do Conselho de Turismo da Ilha de Ibiza, Vicente Torres i Guash e Vicente Torres i Ferrer, respectivamente, desembarcaram em São Paulo para participar pela primeira vez da WTM Latin America. Com uma mesa dedicada ao destino dentro do estande da Espanha, os execu


O diretor e o presidente do Conselho de Turismo da Ilha de Ibiza, Vicente Torres i Ferrer e Vicente Torres i Guash (foto), respectivamente, desembarcaram em São Paulo para participar pela primeira vez da WTM Latin America. Com uma mesa dedicada ao destino dentro do estande da Espanha, os executivos já traçaram os seus objetivos em terras brasileiras.

“Queremos aproveitar a oportunidade para negociar um voo direto para Ibiza e apresentar nossos hoteleiros ao mercado local”, contou Guash. Os propósitos citados pelo presidente têm o mesmo propósito: aumentar o número de turistas na ilha. “A meta para este ano é que o número de visitantes vindos do Brasil cresça 12%”, completou.

As negociações do voo direto ainda estão engatinhando, portanto, os nomes das companhias aéreas sondadas pelo Turismo de Ibiza permanecem em segredo. Não é o que se pode dizer da oferta hoteleira. Ao invés de aumentar o número de quartos, com novos hotéis, Ibiza investiu em modernização para oferecer cada vez mais glamour.

“De junho de 2015 a fevereiro de 2016, foram investidos 60 milhões de euros na reforma de hotéis, ou seja, mais de R$ 200 milhões de reais”, explicou Ferrer. “Nossos hotéis de três estrelas, por exemplo, evoluíram e hoje são avaliados em quatro ou cinco estrelas”, continuou.

OUTROS DADOS
A Espanha recebeu 68 milhões de turistas no ano passado. Desse montante, 450 mil decolaram do Brasil. “Como não há voos diretos, é difícil controlar o número de viajantes brasileiros. O que sabemos é que em 2015 o número aumentou em 10%”, avaliou Guash. De acordo com o presidente, a ilha soube tirar proveito dos demais destinos mediterrâneos. “Os conflitos armados assombraram muitos países europeus e isso fez o brasileiro repensar suas viagens. A Espanha, felizmente, não foi atingida por nenhum deles e conseguimos crescer”.

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