Bruna Murback   |   23/02/2017 14:43

Foliões afro e orquestra abrem carnaval de Salvador

Através de danças e batuques, grupos representaram a riqueza da cultura africana em Salvador 

A entrega da chave da cidade ao Rei Momo e um encontro de blocos afro com uma orquestra marcaram ontem (21) o início do carnaval de Salvador, na Praça Municipal, um dos pontos turísticos da capital baiana.

Quem abriu a série de espetáculos foram as baianas da capital, que seguiram desfilando do Pelourinho até a Praça Municipal.

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Representando a cultura africana, as baianas de Salvador desfilaram do Pelourinho até até a Praça Municipal na abertura do carnaval em Salvador
Representando a cultura africana, as baianas de Salvador desfilaram do Pelourinho até até a Praça Municipal na abertura do carnaval em Salvador

Dentre os grupos de percussão que desfilaram estavam Ilê Aiyê, Olodum, banda Didá, Malê, Muzenza e o Afoxé Filhos de Gandhy, ao som do ijexá. A chegada de cada grupo foi marcada pela homenagem de uma orquestra de 40 músicos e quatro maestros.

Ao final das apresentações, o prefeito da cidade, ACM Neto (DEM), entregou a chave da cidade ao Rei Momo do carnaval 2017. O Rei Momo representa simbolicamente a autoridade que irá comandar toda a folia de Salvador.

“Decretamos a abertura oficial [do carnaval], portanto a cidade passa a viver esse clima intenso de festa. A nossa expectativa é de que esse [carnaval] de 2017 seja o maior de todos os tempos. A cidade está preparada para atender o folião e para fazer a alegria de baianos e turistas do mundo inteiro, que já tomaram conta da nossa cidade”, disse ACM Neto, que subiu ao palco para entregar a chave de Salvador ao Rei Momo deste ano, Alan Nery.

Nery pediu que todos brincassem a festa com muito amor e respeito. “A minha ordem para os próximos dias é curtir o carnaval com muito amor, muita paz, sorrisão no rosto e respeito, acima de tudo. Porque o respeito é a base de qualquer convivência”, convocou o Rei Momo eleito deste ano.

Após a oficialização do início da folia momesca, o público assistiu, no mesmo palco, ao show do músico baiano Bell Marques. Marcado com um repertório formado por canções de toda a carreira, o show teve participação ativa do público, que cantou junto com o vocalista do início ao fim da apresentação.

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