Fernanda Cordeiro   |   30/11/2016 08:35

Trump faz nova ameaça de romper acordos com Cuba

Em 2014 Barack Obama anunciou a normalização da relação entre Cuba e os EUA em agosto de 2015, as embaixadas dos países em Havana e Washington foram reabertas


Dreamstime
Donal Trump foi eleito o 55º presidente dos Estados Unidos no começo de novembro
Donal Trump foi eleito o 55º presidente dos Estados Unidos no começo de novembro

Depois da morte do ex-presidente cubano, Fidel Castro em 25 de novembro, o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump continuou dizendo que pode dar fim aos acordos de Barack Obama com Cuba em 2014, que representaram a primeira reaproximação entre os dois países em décadas.

Trump tuitou no mesmo dia em que a American Airlines e a Jetblue lançaram seus primeiros voos comerciais saindo dos EUA e tendo como destino Havana.


"Se Cuba não quiser fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os Estados Unidos como um todo, eu terminarei o acordo", disse Trump.


Durante a campanha eleitoral, o empresário e bilionário já havia ameaçado desfazer as “políticas de descontrole de Obama”. "O povo de Cuba tem lutado por muito tempo, e irei reverter as ordens e as concessões de Obama em Cuba até que a liberdade seja restaurada", disse.

Logo após a morte de Fidel Castro, Trump comentou o acontecimento por meio de um post no Facebook, onde chama o ex presidente de um ditador brutal. Leia a tradução abaixo:

"Hoje, o mundo marca o falecimento de um ditador brutal que oprimiu seu próprio povo durante quase seis décadas. O legado de Fidel Castro é um do esquadrão de fuzilamento, o sofrimento, a pobreza e a negação de direitos humanos fundamentais. [...] Embora as tragédias, as mortes e as dores causadas por Fidel Castro não possam ser apagadas, nosso governo fará todo o possível para garantir que o povo cubano possa finalmente iniciar sua jornada rumo à prosperidade e à liberdade.”


*Fonte: Travel Weekly

conteúdo original: http://bit.ly/2gbC9xa

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