Diego Verticchio   |   19/04/2016 13:14

PF proíbe entrada de 433 turistas pelo Galeão em 2015

Rio de Janeiro, cidade de braços abertos para os turistas... Nem sempre. Segundo um levantamento feito pela Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, a pedido do Jornal O Globo, em 2015 foram impedidos de entrar no País, pelo Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), 433 v

Rio de Janeiro, cidade de braços abertos para os turistas... Nem sempre. Segundo um levantamento feito pela Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, a pedido do Jornal O Globo, em 2015 foram impedidos de entrar no País, pelo Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), 433 visitantes internacionais.

Os Estados Unidos dominam o ranking com 141 norte-americanos impedidos de entrar, seguido pelos chineses, com 68 casos. Na sequência vêm os canadenses, que tiveram 37 casos de impedimentos. A lista traz ainda europeus e africanos. Os motivos variam de acordo com o país de origem, mas em sua maioria as negações acontecem por falta de vistos, principalmente entre os norte-americanos e canadenses.

"O controle da imigração precisa ser rigoroso em qualquer país. No Brasil, não podemos ser diferentes. Muitos chegam aqui sem o visto. Se a autoridade entender que a presença em território nacional é inconveniente, a entrada pode ser proibida", afirmou em entrevista ao O Globo a titular da Delegacia de Polícia Federal do Aeroporto Internacional do Rio, Rita Favoreto, ressaltando que, na maioria dos casos, é a falta de informação que leva estrangeiros a não serem admitidos no país.

Ainda segundo o levantamento, a maior parte dos chineses que tiveram acesso negado tentou entrar no País com documentos falsos. A delegada explica que o objetivo deles é arrumar emprego no Brasil. "O trabalho de inteligência começa bem antes de o estrangeiro entrar na fila para ingressar no país. As companhias aéreas são corresponsáveis. No embarque, elas têm que checar os documentos do passageiro. Se elas falharem nessa checagem, estão sujeitas a pagamento de multa", disse.

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