Rodrigo Vieira   |   29/04/2016 17:44

Serviço é o maior foco do setor de Turismo no País

O Turismo brasileiro parece estar cada vez mais ciente de que um bom serviço é o principal caminho para atrair mais visitantes internacionais e para movimentar o doméstico. De acordo com estudo do Sebrae em parceria com a Confederação Nacional do Turismo, 62% das empresas do setor escolheram a melh


Divulgação/MTur

O Turismo brasileiro parece estar cada vez mais ciente de que um bom serviço é o principal caminho para atrair mais visitantes internacionais e para movimentar o doméstico. De acordo com estudo do Sebrae em parceria com a Confederação Nacional do Turismo, 62% das empresas do setor escolheram a melhoria da qualidade dos serviços e produtos como a principal estratégia a ser desenvolvida.

O Estudo de Competitividade das Micro e Pequenas Empresas do Turismo Brasileiro ainda aponta que o investimento na capacitação dos profissionais foi a segunda opção mais votada, com 40% das preferências, seguida pelo estimulo à inovação, com 37%.

O Nordeste aparece como a região com a maior frequência de qualificação. Foram registradas 31% das empresas do setor promovendo treinamentos com frequência. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, este índice foi de 20%. O Sul e o Sudeste brasileiro atingiram 19% e 11%, respectivamente. Entre os tipos de empresas do setor turístico monitoradas, as agências e operadoras destacaram-se com o índice de 41% na alta utilização da capacitação de seus profissionais.

O Nordeste também aparece como a região de maior índice de profissionais acima de 12 anos de estudo, com 25%. O Centro-Oeste ficou na segunda posição (24%), seguido pelo Sul (19%), Norte (16%) e Sudeste (10%).

O estudo monitorou 1,4 mil empresas do setor nas cinco regiões brasileiras nos anos de 2014 e 2015.

Vale ressaltar que entre as matrículas realizadas no período de 2011 a 2015 para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), 400 mil foram para cursos do Pronatec Turismo. Para 2016, o governo federal disponibilizou, por meio do programa, dois milhões de vagas para cursos técnicos e de qualificação profissional.

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