Da Redação   |   29/04/2024 08:00

Malta surpreende visitantes com diversidade cultural e linguística

Da capital às ilhas menores, destino europeu tem influências francesas, árabes e inglesas


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Ilha Gozo
Ilha Gozo

É bom contar, desde já, que Malta, a nação, tem seu nome originado em uma das três ilhas do arquipélago. A ilha de Malta é a maior, e onde está a capital Valetta e todas as outras principais cidades. As outras ilhas são Gozo, que tem um jeitão de interior, mas não sem algumas surpresas, e Comino, que oferece incríveis cantinhos naturais, especialmente onde o mar encontra paredões de rocha calcárea.

Boa parte do sucesso turístico de Malta remonta a sua localização, literalmente no meio do caminho entre Europa e Norte da África, entre Oriente Próximo e Estreito de Gibraltar. A consequência óbvia é um grande número de “visitantes” ao longo dos séculos – cartaginenses, romanos, árabes, franceses, ingleses – todos deram seus pitacos. E todos deram alguma contribuição para formar o povo maltês e sua cultura.

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Malta
Malta

Quer um exemplo? A língua maltesa. Ela soa muito com árabe, o que não é surpresa já que é uma língua semítica. Mas usa o alfabeto latino, coisa que nenhuma outra língua dessa família faz. Por outro lado, alguns termos cotidianos vêm de outra fonte. “Bom dia” é “bongu”, e a letra G acentuada tem som de J. Então, se diz “Bonju”. Qualquer semelhança com o francês não é mera coincidência.

Mas de todas as línguas exógenas, o inglês é a predominante. E, na verdade, um dos idiomas oficiais do país. Todos em Malta falam inglês, desde a escolinha, e não raro uma conversa entre malteses começar em maltês e migrar para o inglês. No mínimo, palavras em inglês pipocam nas resenhas.

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