Karina Cedeño   |   11/06/2018 12:24

Quais dificuldades desaceleram as inovações no Brasil?

O tema foi discutido durante painel na Conferência GBTA, em São Paulo

Emerson Souza
Fernando Cavalheiro (Cep Transportes), Philip Chaves (Uber), Robson Oliveira (Enterprise Holdings) e Maria Cecília Mattiuzzo (Ericsson)
Fernando Cavalheiro (Cep Transportes), Philip Chaves (Uber), Robson Oliveira (Enterprise Holdings) e Maria Cecília Mattiuzzo (Ericsson)
Embora haja abertura para novas tecnologias no Brasil, há no País alguns empecilhos que desfavorecem a sua adoção de forma eficiente.

“Alguns exemplos são as cargas tributárias e as questões de segurança impostas para a implementação de produtos e serviços de fora do Brasil”, comenta o gerente de Vendas Estratégicas da Enterprise Holdings, Robson Oliveira.

Isso evidentemente acaba gerando atraso na atualização das tecnologias. “O estrangeiro adota coisa novas com mais velocidade e facilidade do que nós, o que significa que quando as empresas as adotam, já não são tão novas e precisam ser atualizadas novamente”, comenta o diretor da Uber para a América Latina, Philip Chaves.

O tema foi discutido durante painel na Conferência GBTA, realizada hoje no Palácio Tangará (SP). Outra questão trazida à tona foi a mudança de mindset dos gestores de viagens.

"Os gestores estão quebrando paradigmas e abertos a mudanças em suas políticas, sabendo que elas podem gerar oportunidades nas empresas em que atuam”, comenta o diretor da Cep Transportes, Fernando Cavalheiro.

Outra questão, segundo ele, é entender a relação com o fornecedor como uma parceria. “É preciso que ambos troquem ideias e identifiquem oportunidades. Temos notado uma mudança na conduta do travel manager, que passa a enxergar essa relação como uma parceria, alinhando expectativas de ambos. Isso leva a relação a outro nível”, comenta Cavalheiro.

O painel foi mediado pela gestora de viagens regional da Ericsson, Maria Cecília Mattiuzzo.


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