Movida

Leonardo Ramos   |   09/01/2018 16:06

Alatur JTB prevê R$ 5 bilhões de faturamento para 2020

Investimento no lazer é previsto, e faturamento em 2020 pode chegar a R$ 5 bilhões

Emerson Souza
Eduardo Kina, CEO da Alatur JTB, revela um investimento no segmento de lazer como de diversificar negócios
Eduardo Kina, CEO da Alatur JTB, revela um investimento no segmento de lazer como de diversificar negócios
?Um ano moderado, para chegar a um crescimento maior nos próximos: esta é a perspectiva inicial para 2018 do CEO da Alatur JTB no Brasil, Eduardo Kina. Segundo ele, a expectativa para o ano é de um crescimento "conservador" e "pé no chão", entre 5 e 10%.

"Não é tão agressivo, mas reflete nossa visão realista do mercado, principalmente em um ano em que acreditamos ser de recuperação da economia. Trabalhamos com grandes contas corporativas e sentimos que há um compasso de espera, uma observação cuidadosa dessas empresas com o que sinaliza o governo", argumenta o executivo. "Até acreditamos que temos elementos de crescimento visíveis com queda de juros e inflação controlada, mas sem as indispensáveis reformas estruturais a recuperação econômica fica sob risco."

Mantendo como principal mercado o segmento corporativo, Kina afirma que um dos meios de alcançar maior crescimento para os próximos anos é diversificação, principalmente ao investir também na indústria de lazer. A união dos dois, inclusive, deve fazer com que a empresa chegue a um faturamento de R$ 5 bilhões em 2020.

AUGE DA CRISE PASSOU
Para Eduardo Kina, o auge da crise aconteceu no segundo trimestre do ano passado. O período contou com um crescimento de 1% no faturamento sobre a mesma base do ano anterior; tal aumento, porém, teve como responsável quase que exclusivamente a chegada de novos clientes, enquanto as contas já existentes compraram 7% a menos do que compraram no ano anterior. No terceiro trimestre os números melhoraram, com um aumento de 4% de receita, também pela conquista de novas contas, enquanto um decréscimo de 4% foi observado nas compras dos clientes existentes.

"Acreditamos que exista uma boa chance de o pior ter ficado para trás, pelo próprio comportamento dos dois últimos trimestres de 2017. No entanto, se não ocorrerem as mudanças estruturais por parte do governo que sustentem esse início de recuperação, teremos ainda um cenário de incerteza pela frente". Para ele, é "fundamental que o governo realize as reformas que vem sinalizando, principalmente as da previdência, trabalhista e política. E isso tem que acontecer já no início de 2018, pois em seguida vêm as eleições”, finalizou.?

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