Filip Calixto   |   09/06/2023 11:31
Atualizada em 09/06/2023 11:36

Museu do Ipiranga estende horário de visitação e passa a cobrar ingressos

As vendas serão abertas mensalmente na plataforma Sympla, sempre na última sexta-feira do mês anterior


Roberto Castro/MTur
Desde sua reabertura, em 7 de setembro de 2022, o Museu do Ipiranga já recebeu gratuitamente cerca de 500 mil pessoas
Desde sua reabertura, em 7 de setembro de 2022, o Museu do Ipiranga já recebeu gratuitamente cerca de 500 mil pessoas
A partir do dia 13 de junho, o Museu do Ipiranga, em São Paulo, passa a cobrar entrada e a abrir uma hora mais cedo para visitação. O ingresso vai custar R$ 30 a inteira, mas com adoção de políticas de meia entrada e gratuidade para diversos tipos de público. A entrada será franca todas as quartas-feiras, no primeiro domingo do mês – a partir de julho – e nos feriados do Dia da Independência (07/09) e Aniversário de São Paulo (25/01).

As vendas serão abertas mensalmente na plataforma Sympla, sempre na última sexta-feira do mês anterior. Excepcionalmente neste mês, quando entra em vigor a cobrança de ingresso, o lote será liberado para compra no próximo dia 12 de junho, a partir das 17h. Os ingressos gratuitos para as quartas-feiras e para o primeiro domingo do mês só poderão ser retirados presencialmente, com distribuição sujeita a lotação. Outra novidade a partir do dia 13 de junho é a extensão do horário de visitação do Museu, que passa a abrir às 10h, com fechamento mantido para as 17h.

Desde sua reabertura, em 7 de setembro de 2022, o Museu do Ipiranga já recebeu gratuitamente cerca de 500 mil pessoas, que puderam desfrutar de seus novos espaços e exposições. Nesse período, foram apresentadas 12 exposições – 11 de longa duração, ainda em cartaz, e uma mostra temporária. As de longa duração são divididas em dois eixos temáticos: "Para entender a sociedade" e "Para entender o Museu". A exposição de curta duração, Memórias da Independência, pôde ser visitada entre janeiro e março de 2023.

No total, as exposições reúnem mais de 3 mil itens pertencentes ao acervo do Museu. A maior parte dos objetos data dos séculos 19 e 20, mas há itens mais antigos, que remontam ao Brasil colonial. As mostras contemplam pinturas, esculturas, objetos, móveis, moedas, documentos textuais, fotografias, objetos em tecido e madeira que trazem discussões sobre a sociedade brasileira, desde a esfera íntima da casa até a vida social, e sobre o próprio museu, suas atribuições e funcionamento.

O novo espaço expositivo do Museu abrange todas as áreas do Edifício-Monumento, incluindo áreas antes sem acesso ao público, e outras que não existiam. Desta forma, a área de exposições triplicou, passando de 12 para 49 salas expositivas, o que significa um número recorde de acervos do Museu expostos. O circuito conta com 70 peças multimídia, salas imersivas, espaços interativos e acessibilidade, com cerca de 390 recursos multissensoriais disponíveis para todos os públicos, como telas táteis, maquetes e réplicas ampliadas de diversos itens do acervo.

Quem não paga?
  • Comunidade USP (servidores, professores e alunos);
  • Menores de 6 anos;
  • Professores e estudantes da rede de ensino público, e de instituições sociais sem finalidades lucrativas que atuam com pessoas com deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social quando em visita em grupo agendada;
  • Servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica, em atividade e seus familiares.
  • Membros ativos do ICOM;
  • Guias de turismo credenciados.
Quem paga meia?
  • Estudantes (ensino público e privado);
  • Idosos (+60 anos);
  • Pessoas com deficiência e seu acompanhante, quando necessário;
  • Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes com apresentação do ID Jovem;
  • Professores, coordenadores, diretores, supervisores e profissionais do quadro de apoio da rede pública de ensino.

Tópicos relacionados