Renê Castro   |   23/09/2014 20:57

Azevedo: relação das aéreas com governo é "esdrúxula"

A abertura oficial da 42ª edição da Abav, realizada no Teatro Renault, na capital paulista, contou com uma mesa diretora de nada mais, nada menos que 16 nomes.

A abertura oficial da 42ª edição da Abav, realizada no Teatro Renault, na capital paulista, contou com uma mesa diretora de nada mais, nada menos que 16 nomes. Entre as autoridades estavam o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o presidente da Abracorp, Edmar Bull, o presidente da Braztoa, Marco Ferraz, o diretor executivo da OMT, Márcio Favilla, o presidente substituto da Embratur, Valter Luis de Carvalho Ferreira, e o presidente da SPTuris, Wilson Martins Poit.

Após a execução do Hino Nacional, com direito a um dueto de tenor e violino, foi a vez do presidente da Abav Nacional, Antonio Azevedo, ocupar o púlpito e apresentar um discurso recheado de entusiasmo e frases de incentivo aos profissionais que trabalham na linha de frente do mercado de viagens no Brasil.

“O reconhecimento da profissão do agente de viagens foi um importante passo que conquistamos este ano e que servirá para regulamentar de vez o mercado. Foi uma luta de 13 anos que, enfim, terminou. Tenho muita sorte de ter presenciado este marco como presidente da Abav”, considerou ele, valorizando os antigos presidentes da associação.

Em tom mais severo, classificou como “esdrúxula” a decisão do governo em iniciar a compra direta de passagens áreas junto às companhias aéreas, sem a necessidade de licitação para agências. “Não estamos vivendo só de vitórias, infelizmente, mas vamos atuar junto à Abav-DF para desfazer este erro absurdo. São os agentes de viagens os especialistas e os principais responsáveis pela receita da indústria”, prometeu Azevedo.

Antes de encerrar a participação, o presidente da Abav Nacional falou diretamente ao ministro do Turismo, o incentivando a seguir no comando da pasta, independente de quem faturar as eleições presidenciais no Brasil.

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