Danilo Teixeira Alves   |   14/01/2015 14:10

Boeing e Embraer inauguram centro para biocombustíveis

A Boeing e a Embraer inauguraram hoje o Centro Conjunto de Pesquisa em Biocombustíveis Sustentáveis para a Aviação, localizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, em São Paulo. A ação visa consolidar o estabelecimento da indústria de biocombusíveis na aviação brasileira.

A Boeing e a Embraer inauguraram hoje o Centro Conjunto de Pesquisa em Biocombustíveis Sustentáveis para a Aviação, localizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, em São Paulo. A ação visa consolidar o estabelecimento da indústria de biocombusíveis na aviação brasileira.

No Centro, as empresas coordenarão e financiarão pesquisas com universidades e outras instituições brasileiras. As pesquisas terão como foco o desenvolvimento de tecnologias para preencher lacunas na criação de uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para a aviação no país, como produção de matérias-primas, análises técnico-econômicas, estudos de viabilidade econômica e tecnologias de processamento.

“A Boeing e a Embraer, duas das principais fabricantes de aeronaves do mundo, estão unindo forças de forma inédita para realizar mais avanços na indústria de biocombustíveis sustentáveis de aviação do que seria possível ser feito por uma única empresa”, explica a presidente da Boeing Brasil e da Boeing América Latina, Donna Hrinak.

Segundo o vice-presidente executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer, Mauro Kern, o objetivo é apoiar trabalhos de desenvolvimento e amadurecimento do conhecimento e das tecnologias necessárias para estabelecer no Brasil uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, de alcance global. “O Brasil é pioneiro na indústria de combustíveis sustentáveis e será um dos protagonistas no estabelecimento da indústria de biocombustíveis e no apoio à conquista das metas ambientais da indústria de aviação”, completa Donna.

Estudos mostram que biocombustíveis sustentáveis para a aviação emitem uma quantidade menor de carbono, de 50% a 80% inferior, ao longo de seu ciclo de vida do que o combustível de aviação fóssil. Mais de 1,6 mil voos comerciais com uso de biocombustível de aviação já foram operados em todo o mundo desde 2011, quando o uso desse tipo de combustível foi aprovado.

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