Rodrigo Vieira   |   16/10/2015 14:09

Embraer entrega 51 jatos no 3º trimestre e cresce 50%

A Embraer entregou 21 jatos para o mercado de aviação comercial e 30 para o de aviação executiva, totalizando 51 jatos, tudo isso no terceiro trimestre deste ano. O número é 50% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado, quando foram entregues 34 aeronaves – sendo 19 comerciais e 15

A Embraer entregou 21 jatos para o mercado de aviação comercial e 30 para o de aviação executiva, totalizando 51 jatos, tudo isso no terceiro trimestre deste ano. O número é 50% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado, quando foram entregues 34 aeronaves – sendo 19 comerciais e 15 executivas. A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) em 30 de setembro de 2015 totalizava US$ 22,8 bilhões.

EUROPA EM SEGUNDO
A Embraer prevê que a Europa e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) demandarão 1,54 mil novas entregas de jatos no segmento de 70 a 130 assentos ao longo dos próximos 20 anos. Este é o segundo maior mercado mundial para o segmento, com a frota crescendo de 740 para 1.560 unidades até 2034. A informação foi divulgada essa semana durante a Assembleia Geral da Associação de Companhias Aéreas Regionais Europeias (European Regions Airline Association – ERA), realizada em Berlim, na Alemanha.

O relatório aponta que, na Europa, o foco sobre passageiros premium de rotas longas está perto de limite – o que, por sua vez, reforça a importância de jatos no segmento de 70 a 130 lugares para alimentar voos internacionais. Companhias aéreas tradicionais estão se reestruturando a fim de aumentar a eficiência e reduzir os custos. Segundo a Embraer, o desempenho financeiro abaixo do esperado não é resultado de baixo crescimento de tráfego ou taxa de ocupação, “já que o crescimento de RPK (receita por passageiro-quilômetro, medida do volume de passageiros transportados) foi sólido em 2014 (5,8%) e a taxa de ocupação total foi superior a 80%”.

“No entanto, o poder de precificação das companhias aéreas europeias diminuiu significativamente, com a oferta superando de forma consistente a demanda. Os rendimentos diminuíram 2% anualmente ao longo dos últimos cinco anos. Além disso, há uma necessidade de mudanças estruturais, consolidação de negócios e gerenciamento de capacidade. Alimentação de grandes aeroportos e diferenciação de serviços para atrair passageiros de negócios são opções, mas isso exigirá aeronaves com capacidade adequada no segmento de 70 a 130 assentos.”

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