Renê Castro   |   28/01/2016 10:19

Luiz da Gama Mór define data de sua despedida da Tap

Uma das figuras mais conhecidas da aviação nacional e internacional, Luiz da Gama Mór, hoje vice-presidente executivo da Tap, promete ficar na empresa até 31 de dezembro deste ano.

Uma das figuras mais conhecidas da aviação nacional e internacional, Luiz da Gama Mór, hoje vice-presidente executivo da Tap, promete ficar na empresa até 31 de dezembro deste ano. Logo após a compra de 61% da aérea pelo consórcio Gateway, de David Neeleman e Humberto Pedrosa, muito se especulou sobre a permanência do dirigente e de outras importantes figuras, como o atual presidente da companhia, Fernando Pinto, que, aliás, deve agendar sua despedida para o final de 2017.

Ao Portal PANROTAS, Mór revelou que a decisão foi tomada em conjunto, e que poderia ter sido sacramentada em dezembro do ano passado, mas os novos administradores da Tap fizeram questão de sua permanência por mais um ano. O motivo é um só: a reestruturação da empresa, agora com investimentos privados e muitos sonhos pela frente.

“Tenho um longo ano pela frente e estou muito animado com este novo momento da empresa. Meu envolvimento é 100% e focado nessa transição, não só minha, como também da Tap, que será uma empresa muito mais agressiva daqui para frente. Temos uma equipe de diretores altamente qualificada e que já está assumindo algumas responsabilidades e funções que acumulei com o tempo”, explicou ele, sem saber se a decisão da empresa será por um substituto ou se todas as atribuições do seu cargo serão absorvidas pela equipe.

FUTURO
Ao se transportar para o seu último dia na Tap, Mór projeta um período sabático de 24 a 36 meses, ainda em Portugal, já que estará sob contrato com a Tap, segundo ele apenas para auxiliar em eventuais situações emergenciais ou que exijam sua expertise como conselheiro. Após o encerramento total do vínculo, o dirigente sai do país aposentado e segue para o Rio de Janeiro.

“Quero me dedicar à função de avô. Passei a minha vida trabalhando e ainda não a imagino de outra forma. Consultoria pode ser uma possibilidade, mas estou deixando as coisas acontecerem de forma natural”, encerrou ele, lembrando de sua passagem pela Varig e os 15 anos que acumulou na Tap.

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