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Henrique Santiago   |   22/09/2016 08:55

Dez aeroportos serão privatizados em 2017; veja quais

Meses após a Secretaria de Aviação Civil (SAC) anunciar o leilão dos aeroportos de Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador, a lista de terminais a serem concessionados ganhou mais dez integrantes: Belém, Cuiabá Curitiba, Foz do Iguaç

Meses após a Secretaria de Aviação Civil (SAC) anunciar o leilão dos aeroportos de Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador, a lista de terminais a serem concessionados ganhou mais dez integrantes: Belém, Cuiabá, Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Goiânia, Maceió, Manaus, Recife, São Luís e Vitória. Agora, são 14 no total.

Divulgação
Aeroporto de Curitiba é um dos futuros privatizados
Aeroporto de Curitiba é um dos futuros privatizados

Com a atualização do pacote de Michel Temer e seus aliados, a intenção do governo é deixar a operação de aeroportos de médio porte com a Infraero. Os terminais de grande porte serão entregues à iniciativa privada e os pequenos seriam repassados às respectivas prefeituras que, por sua vez, podem leiloar ao setor privado.

Os dez novos aeroportos serão privatizados possivelmente a partir do segundo semestre de 2017. Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador receberão investimentos de R$ 6,5 bilhões. Os editais desses quatro terminais serão publicados até o fim deste ano e os leilões devem acontecer até o fim do primeiro trimestre de 2017.

Além da privatização de parte do setor aéreo, dois portos serão entregues a concessões. São eles os de Santarém (PA) e o Terminal Trigo (RJ). São prospectados investimentos de R$ 92,6 milhões no total.

Entre as melhorias destinadas aos aeroportos, estão incluídas a ampliação da pista de pouso e decolagem, do terminal de passageiros e do pátio de aeronaves, construção de novos estacionamentos para veículos, entre outras benfeitorias.

Segundo estimativas da SAC, os quatro terminais, sendo dois no Nordeste e dois no Sul, poderão transportar, juntos, cerca de 100 milhões de passageiros ao ano até 2046 – com exceção de Porto Alegre, cuja concessão será válida por 25 anos, enquanto os demais terão 30 anos. Em 2015, eles movimentaram pouco mais de 27 milhões de pessoas.

Estima-se também a criação de 30 mil postos de trabalho, entre vagas diretas e indiretas.

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