Henrique Santiago   |   30/11/2016 16:07

Com fim da Alas, Azul planeja investir no Uruguai; entenda

Desde que realizou seu último voo comercial, a Alas Uruguay, companhia aérea que durou cerca de um ano, tentou se reerguer com o aporte de empresas como a Boliviana de Aviación, a Boa, e a Latin American Wings, a Law, mas nada foi concretizado.

Desde que realizou seu último voo comercial, a Alas Uruguay, companhia aérea que durou cerca de um ano, tentou se reerguer com o aporte de empresas como a Boliviana de Aviación, a Boa, e a Latin American Wings, a LAW, mas nada foi concretizado.

No entanto, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras despertou interesse em investir na uruguaia, segundo aponta a imprensa local. De acordo com o jornal El Observador, um plano de conectividade foi entregue à companhia aérea, que tem hubs em Viracopos (SP) e em Confins (MG).

A ministra do Turismo, Liliam Kechichian, que esteve recentemente em São Paulo, assinalou: “havia muito tempo que não recebia um plano de conectividade tão interessante como o que apresenta a Azul. Eles nos oferecem uma malha de conectividade bem atrativa.”

Divulgação

Segundo a mandatária da pasta, a transportadora não tem interesse em operações com a Alas Uruguay. Acredita-se que a Azul tem ambições de aproveitar as rotas uruguaias, como a ponte aérea.

A aérea irá voar para Buenos Aires, capital vizinha à cidade de Montevidéu, a partir de Belo Horizonte a partir de 1º de fevereiro de 2017. Além disso, opera voos sazonais para Punta del Este a partir de Viracopos e Porto Alegre neste verão.

Ainda é especulada a vontade de incorporar parte do quadro de funcionários da Alas companhia presidida por Antonoaldo Alves. Executivos de ambas as empresas têm se encontrado para adiantar a negociação. Procurada pela reportagem, a Azul não irá se pronunciar sobre o caso.

A SITUAÇÃO DA ALAS
A Alas Uruguay suspendeu as operações em 24 de outubro. A empresa, fundada por ex-funcionários da Pluna, surgiu em janeiro deste ano como uma promessa da aviação uruguaia e até planejava voar para São Paulo. Dez meses mais tarde, porém, enfrentava uma crise financeira e teve de devolver os três Boeings 737-300 que compunham a frota.


*Fonte: El Observador

conteúdo original: http://bit.ly/2gGAfFj

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