Henrique Santiago   |   18/11/2016 19:26

Novo CEO quer Oneworld mais conhecida no Brasil

A Oneworld quer estar mais presente no Brasil. Embora tenha noção do atual cenário da indústria de aviação, o diretor executivo da aliança de empresas, Rob Gurney, enxerga mais oportunidades do que desafios no País. Em sua primeira visita &agr

Emerson Souza
Rob Gurney, entre José Maria
Rob Gurney, entre José Maria "Chema" Alvarado e Michael Blunt, da Oneworld

Com 17 anos de mercado, a Oneworld busca estar mais presente no Brasil. Embora tenha noção do atual cenário da indústria de aviação, o CEO e diretor executivo da aliança de empresas, Rob Gurney, enxerga mais oportunidades do que desafios no País. Em sua primeira visita à capital paulista, o executivo sente que o viajante brasileiro ainda desconhece o produto e os benefícios da aliança.

Há apenas um mês no cargo, Gurney aparenta estar satisfeito com a participação na América do Sul, graças ao retorno da Latam Airlines, há dois anos. Ele garante ser a aliança número um na América Latina, nos Estados Unidos e também no Pacífico, graças à American Airlines e à Qantas, respectivamente.

No entanto, descarta qualquer possibilidade de agregar mais companhias aéreas sul-americanas ao seleto grupo. “Não temos a intenção de trazer nenhuma outra brasileira ou da América do Sul para a aliança”, resumiu. “Mas temos conversas com companhias aéreas de outras regiões do globo”, adiantou, porém, sem
entregar mais detalhes.

Emerson Souza
"O Brasil é crucial para nós", disse Rob Gurney

Pouco familiarizado com o panorama a aviação brasileira, ele traça expectativas palpáveis para o futuro próximo. “Sou otimista e gosto de ver as coisas de maneira positiva. O Brasil é o maior país da América do Sul, tem a maior população e a maior economia da região e uma das maiores do mundo. Por essas razões, o Brasil é crucial para nós. Trata-se de uma relação de longa duração. Temos uma jornada por aqui, não apenas um plano que se faz uma vez apenas”, continuou.

Ao ser questionado sobre os acordos de negócios conjuntos (joint businesses agreement), Gurney acredita se tratar de uma tendência no Brasil, sobretudo com as negociações entre Latam e Qatar Airways e também com a IAG, de Iberia e British Airways. “É um negócio genuíno que traz benefícios às companhias e, consequentemente, aos passageiros também”, falou.

Ao comparar a Latam de hoje com a brasileira Tam de sua primeira afiliação, em 2000, o vice-presidente de Comunicações Corporativas da Oneworld, Michael Blunt, afirma: "à época, a Tam era uma boa companhia aérea, mas seu alcance estava limitado ao Brasil. Hoje, a Latam está presente em todo o mundo."

Para se aproximar do País, a Oneworld irá intensificar suas ações nas mídias on-line e off-line, com destaque para as redes sociais, e pretende lançar uma ação em breve.

A aliança tem como membros as companhias Airberlin, American Airlines, British Airways, Cathay Pacific, Finnair, Iberia, Japan Airlines, Latam Airlines, Malaysia Airlines, Qantas, Qatar, Royal Jordanian, S7 Airlines e Sri Lankan Airlines.

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