Após a Lufthansa assumir interesse em adquirir a Air Berlin, a segunda maior aérea da Alemanha está em busca de proteção aos seus credores e deu início ao processo de insolvência. Apesar disso, a companhia destaca que ainda pretende manter as operações após um empréstimo do governo alemão. A decisão vem pouco depois de a Etihad Airways, que detém 29% do capital, retirar o apoio financeiro.

Em números, o empréstimo cedido pelo Banco de Desenvolvimento KFW, do governo alemão, totalizou um montante de 150 milhões de euros. Além disso, a Lufthansa ainda apoiou a reestruturação da companhia, visto o interesse em assumir uma posição estratégica dentro do Grupo Air Berlin — como também de garantir que as aeronaves operadas pela Air Berlin – são 38 aviões cedidos em wet lease – mantenham as operações.

Apesar da tentativa de proteger seus credores, a Air Berlin ainda destacou que não deverá buscar proteção de falência para as unidades Niki Lufthart e Leisure Cargo. Atualmente, a companhia alemã tem maior atuação em voos domésticos de baixo custo e em serviços entre uma série de grandes cidades europeias a partir de centros como Berlin e Dusseldorf. Para longa distância, a área se destaca em operações para os Estados Unidos, Caribe e Oriente Médio.

Ao todo, a Air Berlin, que faz parte da aliança Oneworld, transportou aproximadamente 28,9 milhões de passageiros em 2016.

*Fonte: Breaking Travel News

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