Felipe Niemeyer   |   04/06/2010 17:00

Aeroportos atenderão à demanda até 2016, diz Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou na última quarta-feira (dia 2), durante o 10º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a situação dos empreendimentos relativos a aeroportos que fazem parte do programa.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, explicou na última quarta-feira (dia 2), durante o 10º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a situação dos empreendimentos relativos a aeroportos que fazem parte do programa. O ministro afirmou que “toda a previsão de investimentos da Infraero em relação à infraestrutura aeroportuária tem absoluta tranquilidade sobre o atendimento das necessidades que o Brasil terá até 2016”.

A coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, destacou os 13 empreendimentos em andamento pela Infraero, constantes do PAC, e as oito obras concluídas nos seguintes aeroportos: Boa Vista (RR), Parnaíba (PI), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Confins (MG), Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). Ela enfatizou a iniciativa da Infraero e do Ministério da Defesa de implantar os Módulos Operacionais a fim de se enfrentar a demanda crescente de usuários no sistema aeroportuário. “Os módulos irão garantir melhores condições de embarque, desembarque e chek in nos principais aeroportos brasileiros”, afirmou Mirian. A coordenadora também citou que doze aeroportos receberão os módulos.

Ao fim da apresentação, o ministro Nelson Jobim respondeu a questionamento sobre o estudo divulgado esta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a respeito do setor aéreo. Entre outras colocações, o ministro corrigiu números divulgados no estudo a respeito da capacidade dos aeroportos.

Nelson Jobim citou que a Infraero investiu, entre 2000 e 2007, R$ 4,7 bilhões e não R$ 3 bilhões, conforme divulgado. E corrigiu outros números como: a capacidade de slots (horários para pouso e decolagem) em Congonhas é 34 e não 24 como divulgado; Brasília é 45 e não 36; Pampulha é 12 e não 5, entre outras correções. “Os dados são absolutamente errados e observo que o trabalho todo foi realizado sem ouvir os setores envolvidos”, disse o ministro.

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