Movida

Renê Castro   |   08/07/2009 13:44

Após longo namoro, AA e Gol oficializam aliança

A Gol e a American Airlines oficializam hoje uma aliança de reciprocidade. O acordo prevê compartilhamento de código de voos e unificação dos programas de milhagens

PANROTAS / Emerson Souza
O vice-presidente sênior da American, Peter Dolara, e o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior
O vice-presidente sênior da American, Peter Dolara, e o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior
As companhias aéreas Gol e American oficializaram hoje, em São Paulo, o acordo de reciprocidade, que inclui a unificação dos programas de milhagens e o compartilhamento de códigos de voos (code-share). O Portal PANROTAS antecipou a notícia nesta segunda-feira (dia 6).

O presidente da empresa brasileira, Constantino de Oliveira Júnior, revelou que as negociações foram costuradas por cerca de cinco anos, o que gerou ansiedade por parte do dirigente para que a parceria fosse divulgada o mais rápido possível. “É a nossa primeira importante parceria envolvendo programas de milhagens na América do Norte. A intenção é sempre buscar acordos que criem vantagens, mas não elevem o custo da nossa gestão”, explicou ele. Neste primeiro momento, os participantes do programa Smiles e AAdvantage poderão acumular milhas a partir de 1º de agosto, podendo efetuar o resgate dos pontos a partir de 31 de outubro. Já o code-share será anunciado entre novembro e dezembro. “Essa é uma estimativa conservadora. Estamos trabalhando agora na integração dos sistemas, quando esta parte for finalizada, começamos o código compartilhado”, garantiu Oliveira Júnior.

Para o vice-presidente sênior para o mercado latino-americano da American, Peter Dolara, “é um dia a ser comemorado pela empresa”. Dolara afirmou que a Gol é uma empresa diferenciada, por isso as expectativas no negócio são as melhores possíveis. “Estamos criando uma parceria muito forte”, completou ele, deixando escapar que outros destinos brasileiros estão na pauta da aérea norte-americana. “A princípio não vamos aumentar frequências em destinos já operados, estamos em processo de observação de novos mercados dentro do Brasil”, antecipou.

A Gol também deixou claro que não está satisfeita com os mercados que atende atualmente. O presidente da empresa, apesar de considerar a posição da companhia confortável, afirmou que não deixará de buscar novas parcerias. “Anunciaremos novos acordos até o final do ano, mas não posso revelar com quem por questões envolvendo acordos de confidencialidade.”

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