Movida

Claudio Schapochnik   |   02/12/2010 13:36

Com 74% de ocupação, Qatar estuda mais voos no País

O CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, afirmou hoje, em São Paulo, que quando a taxa de ocupação no voo diário que a aérea mantém entre Doha, no Catar, e São Paulo (GRU) chegar a 85%, ele vai solicitar mais voos às autoridades brasileiras

PANROTAS / Emerson Souza
Na home, o CEO da empresa, Akbar Al Baker; acima, ele entre o vice-presidente para Américas, Tony Hughes (à esq.), e o country manager América Latina, Antonio Bandeira, na coletiva no hotel Sheraton São Paulo WTC
Na home, o CEO da empresa, Akbar Al Baker; acima, ele entre o vice-presidente para Américas, Tony Hughes (à esq.), e o country manager América Latina, Antonio Bandeira, na coletiva no hotel Sheraton São Paulo WTC
O CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, afirmou hoje, em São Paulo, que quando a taxa de ocupação no voo diário que a aérea mantém entre Doha, no Catar, e São Paulo (GRU) chegar a 85%, ele vai solicitar mais voos às autoridades brasileiras. “Atualmente estamos com um load factor de 74% e uma ótima aceitação de nosso produto cinco estrelas, atestado pela Skytrax, no mercado brasileiro”, disse Al Baker, agora há pouco, durante entrevista coletiva no hotel Sheraton São Paulo WTC.

Segundo Al Baker, as comunidades japonesa, chinesa e libanesa têm prestigiado os voos da Qatar que saem de Guarulhos. E, ainda falando especificamente de Brasil, ele disse que mantém conversações com a Tam e “outra companhia” para facilitar as conexões dos passageiros com os voos da empresa.

“Temos muitas parcerias com as associadas à Star Alliance, como a Tam, mas não pretendemos entrar em uma aliança aérea. Não temos pressa, se for o caso aderirmos a uma aliança, e continuaremos a ser uma companhia independente.”

Perguntado se tem alguma sugestão para dar à administração do aeroporto de Guarulhos (leia-se Infraero), Al Baker respondeu: “agora é a hora desse aeroporto receber um up-grade e ficar como vários outros aeroportos do mundo”.

O CEO da Qatar afirmou ainda que a América Latina terá mais destinos atendidos pela empresa. “Vamos expandir, sim, nossas operações nessa região, mas não vou revelar o nome das cidades para os concorrentes saberem. Nossa prática é anunciar novos destinos com seis meses de antecedência”, destacou o executivo.

Em relação ao novo aeroporto de Doha, no Catar, que é administrado pelo mesmo grupo dono da companhia aérea, Al Baker disse que as obras avançam e a primeira fase será inaugurada em 2012 a um custo de US$ 14,5 bilhões. “Será o aeroporto mais avançado, sofisticado e verde do mundo”, finalizou o executivo.

E, logo mais à noite, Al Baker receberá executivos do mercado para um jantar no mesmo hotel.

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